sábado, 14 de junho de 2008

Jogos do Grupo C. Sexta-Feira 13 de Junho.
18:00. Zurique - Letzigrund. Itália 1 x 1 Romênia
Tentos; 56' Panucci / 55' Mutu

Comentários; A MÁFIA É IMENSA.
Único comentário junto com a espetacular defesa de Gigi Buffon são as únicas coisas que se pode falar sobre o jogo, há dois jogos a Itália vem sendo roubada, penaltys inexistentes, faltas que não são dadas, gols anulados.. é realmente uma brincadeira.

Roménia e Itália voltaram a marcar passo no Grupo C do UEFA EURO 2008™, ao empatarem 1-1 numa partida extremamente disputada, que intercalou momentos de emoção com outros de algum marasmo. Adrian Mutu e Christian Panucci marcaram os golos, e o romeno falhou ainda uma grande penalidade.

Muitas mudanças
Após a pesada derrota frente à Holanda, por 3-0, o seleccionador italiano Roberto Donadoni fez cinco alterações na sua equipa, com as entradas no "onze" inicial de Fabio Grosso, Giorgio Chiellini, Simone Perrotta, Daniele De Rossi e Alessandro Del Piero. Mudanças que deram alguma consistência ao conjunto, mas não a suficiente.

Ritmos diferentes
Esta foi uma partida perfeitamente heterogénea ao longo dos 90 minutos, com momentos de alguma letargia intervalados por outros de emoção intensa junto das duas balizas. E tudo começou com bastante vivacidade. As duas formações apresentaram-se rápidas e soltas, sabendo que necessitavam de pontuar, após os resultados da primeira jornada. O primeiro grande lance aconteceu aos nove minutos. Andrea Pirlo serviu Alessandro Del Piero na área, a bola sobrou, entretanto, para Simone Perrotta que centrou, de novo, para o avançado da Juventus. Este cabeceou um pouco ao lado, em plena pequena área. Aos 13 foi Luca Toni a falhar por centímetros o cabeceamento na grande área, após centro de Mauro Camoranesi.

Mutu perigoso
A Roménia respondeu à passagem do primeiro quarto-de-hora, com Adrian Mutu a fugir pela esquerda e a rematar para grande defesa de Gianluigi Buffon. Pouco depois, na marcação de um livre directo, Gabriel Tamas obrigou o guardião da Juve a defender junto ao angulo inferior esquerdo da sua baliza e, aos 20 minutos, Cristian Chivu rematou forte, também de livre, com a bola a desviar em Panucci antes de embater no poste direito italiano. Uma fase de bom futebol que chegou praticamente ao fim com uma contrariedade para a Roménia. Mirel Rădoi foi obrigado a sair após violento choque de cabeça com o companheiro de equipa Razvan Rat, sendo substituído por Nicolae Dica.

Lobont em destaque
Após este lance, o encontro como que parou, com as duas equipas sem ideias para ultrapassar as defensivas contrárias e a limitarem-se a trocas de bola entre os seus médios, sem grandes mudanças de velocidade. Só que aos 38 e 39 minutos, a Itália acordou e teve oportunidades para abrir o activo, por intermédio de Perrotta e Luca Toni, mas o guardião Bogdan Lobont esteve em grande plano nas duas ocasiões. Uma pressão final que deu golo dois minutos para além dos 45, por Toni, mas o árbitro invalidou por fora-de-jogo. E chegou o intervalo com um nulo no marcador.

Finalmente os golos
A segunda parte começou de forma bastante morna, sem velocidade ou lances dignos de registo, até que, aos 54 minutos, surgiu finalmente o golo. Mutu aproveitou um mau atraso de Gianluca Zambrotta para Buffon e, isolado, não sentiu dificuldades para fazer o 1-0. Um tento que deu um grande abanão no jogo, pois no lance imediatamente a seguir a Itália empatou. Na sequência de um canto da esquerda do ataque transalpino, Giorgio Chiellini surgiu ao segundo poste a adormecer para Panucci, que marcou sem dificuldade à boca da baliza.

Penalty falhado
Quem pensou que finalmente a emoção tinha chegado para ficar, enganou-se. Itália e Roménia voltaram a travar a velocidade do encontro e só a espaços as duas formações conseguiram entrar de novo com perigo na grande área adversária. O último passe voltou a pecar na qualidade, pelos que os avançados tiveram poucas oportunidades de alvejar as balizas. Excepção para um lance aos 74 minutos, quando Toni desviou a bola para a baliza romena com o peito, para enorme defesa de Lobont. Até que aos 80 minutos surgiu um dos momentos da partida. O árbitro assinalou falta de Panucci sobre Daniel Niculae na grande área e na transformação da grande penalidade, Mutu viu Buffon fazer uma espantosa defesa, que segurou o empate a uma bola até final.


____________________________________________________________________
20:45. Berna - Stade de Suisse. Holanda 4 x 1 França.
Tentos; 9' Kuyt, 59' Van Persie, 72' Roben, 90+' Sneijder / 71' Henry

Comentários; É, com certeza a seleção mais focada, mais estruturada e com talentos fora de sério é a seleção da Holanda, com dois jogos em seguida espetaculares em frente a Itália e França (uma das favoritas do grupo) vemos com que glamour esta jogando a Holanda, uma seleção com velocidade, inteligência e técnica de sobra enche os olhos de quem a vê jogar, acho que realmente temos uma possível campeã e com méritos acima de tudo. Agora, é esperar não entregar toda a marmelada para a Romênia para as últimas finalistas do mundial de 2006 morrerem abraçadas, mas acho difícil.

A Holanda garantiu um lugar nos quartos-de-final do UEFA EURO 2008™ como líder do Grupo C, ao derrotar a França, por 4-1, em partida da segunda jornada realizada no Stade de Suisse, em Berna. Num jogo electrizante, Dirk Kuyt levou a equipa "laranja" a vencer para o intervalo, antes de Robin van Persie ter aumentado a vantagem e Arjen Robben responder de pronto ao tento de Thierry Henry e repor a diferença de dois golos entre os dois conjuntos, enquanto Wesley Sneijder fechaou a contagem nos descontos.

Domenech mexe no ataque
Depois do nulo inaugural frente à Roménia, o seleccionador gaulês, Raymond Domenech, procedeu a três alterações no “onze” inicial na partida disputada na capital helvética. Ainda sem poder contar com Patrick Vieira no meio-campo, aproveitou a recuperação de Thierry Henry para alterar completamente o ataque, colocando o dianteiro do FC Barcelona no lugar de Nikolas Anelka e Sidney Gouvou no de Karim Benzema, além de Patrice Evra em vez de Eric Abidal.

Golo de Kuyt
Com claras indicações para actuar mais no centro do terreno, em vez da sua habitual posição num dos flancos, Frank Ribéry surgiu em boa posição dentro da área logo aos cinco minutos, mas o seu remate de cabeça saiu ligeiramente ao lado a baliza de Edwin van der Sar. No entanto, cinco minutos volvidos após a ameaça francesa, a Holanda marcou. Willam Gallas cortou no último instante para canto a tentativa de remate de Kuyt, mas na marcação do respectivo canto o avançado do Liverpool FC inaugurou mesmo a contenda, de cabeça e na pequena área, perante a apatia de Florent Malouda.

Van der Sar seguro
Enquanto Marco van Basten não mexeu nos titulares que tão boa conta de si deram frente à Itália, as mudanças produzidas pelo homólogo adversário tiveram efeito na fluidez ofensiva da equipa, ainda que sem resultados práticos na primeira parte. A partir dos 23 minutos, Van der Sar começou então a dar nas vistas. Começou por desviar pela linha de fundo um pontapé perigoso de Gouvou, antes de negar por três vezes no espaço de um minuto, entre os 34 e 35, os intentos de Malouda, Gouvou e Ribéry, ao suster com segurança os remates do trio no melhor período da formação “tricolor” durante a etapa inicial.

Henry isolado
Van Basten trocou Orlando Engelaar pelo regressado Arjen Robben, mas foi a França a entrar mais perigosa após o reatamento. Aos 50 minutos, os jogadores franceses reclamaram grande penalidade quando um remate de Henry à queima-roupa desviou em André Ooijer. A formação vice-campeã mundial pressionou e viu o avançado desperdiçar aos 54 minutos a melhor oportunidade de golo da equipa até essa altura. Um passe acrobático de Malouda isolou Henry, mas o chapéu sobre Van der Sar saiu por cima da trave.

Entrar e marcar
Van Basten deu mais velocidade ao jogo da Holanda e colocou Robin van Persie no lugar do esgotado Kuyt e o atacante do Arsenal FC não podia ter tido melhor entrada no encontro, pois, quatro minutos após pisar o relvado, em mais uma jogada de contra-ataque e na primeira vez em que tocou na bola, aumentou a vantagem da selecção “laranja” aos 59 minutos. Robben fugiu rápido pela esquerda, viu o seu companheiro desmarcado no coração da área e endossou-lhe o esférico, embora Coupet tenha sido infeliz porque o remate de Van Persie ainda bateu nele antes de cruzar a linha de golo.

Robben responde a Henry
Nunca se dando por vencida, a França reduziu no minuto 71, por Henry, ao desviar com êxito um cruzamento rasteiro de Willy Sagnol da direita. O melhor marcador de sempre dos "bleus" (45 golos) pegou na bola e levou-a para o centro do terreno, mas no final da jogada seguinte acabou sentado na relva, incrédulo com o violento tiro de pé esquerdo de Robben de ângulo difícil. O tento acabou com as dúvidas sobre o desfecho do encontro, pese embora o esforço da França frente aos contra-ataques quase mortíferos da Holanda, mas houve ainda tempo para Sneijder marcar o quarto golo num remate de fora da área.



Créditos; http://www.uefa.com

Nenhum comentário: