sábado, 28 de junho de 2008

Ai caramba.

Como já não bastasse o "castramento" da final da Euro na qual não tive mais prazer de postar nem os resultados sequer, hoje me aconteceu uma coisa totalmente excelente.

Estava eu, voltando todo feliz e contente para casa as 14:00 em minha moto Peugeot quando uma ragazza bionda maledeta não me para na placa "STOP" ou a chamada "Parada Obrigatória" eis que dou de frente com a cidadã e voou no mínimo 378821675624 zilhões de metros, já me encontrando no chão levantei rapidamente como se nada tivesse acontecido e eis que já começava a cair sangue em meus olhos e minha camisa já estava um pouco grudada. Um grande merda, a maldita não parou para me ajudar e não consegui pegar a placa do carro dela, minha sorte foi que; pessoas gentis ainda existem neste nosso "mundão da porra" e me ajudaram bastante, pediram logo uma ambulância que chegou em milésimos de segundos e fui direto para o Hospital. Nada a mais, nada a menos que um ponto um pouco acima da sombracelha, uma puta destruição no braço esquerdo principalmente no ombro, no braço direito vários arranhões, joelhos arranhados, barriga cortada e língua.

Fiquei feliz ao menos em uma coisa, já acabou minha cota de hospital este ano, há três anos atrás foi a Dengue, há dois anos foi a Convulsão e agora um acidente de moto.. até aqui já está bom, o problema é se piorar.

Outra, aqui na Itália não se paga o Hospital.. paga até paga, mas acho que chega uma pequena taxa em sua casa, isso é bom e facilita demais nas situações difíceis. Agora fico mais ou menos uma semana sem ir a aula, minha namorada no mínimo vai me falar "eu avisei, para tomar cuidado", e minha mãe já até se conformou.. até me deu banho, me sinto um baby novamente.

Mas é isso, ao menos eu consigo digitar porquê se não iria ser uma merda.



Obs:
Perdi o Gods Of Metal de sábado e domingo, ou seja; Slayer, Judas Priest e Iced Earth.



VALEU GOD, TE ADMIRO PORRA!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Hiper quartas da Euro 2008.

MEGA POST.
Quartas de finais, Euro 2008.

Quinta-Feira, 19 de Junho.

20:45. Basileia - St. Jakob-Park . Portugal 2 x 3 Alemanha.
Tentos; 40' Nuno Gomes, 87' Hélder Postiga / 22' Schweinsteiger, 26' Kloser, 61' Sr. Ballack.

Comentários;
Fechem a seleção de Portugal e da próxima vez, lembrar-me de não confiar em uma seleção sem tradição e camisa como é esta seleção, nem o Bigode foi capaz agora é chorar. Germania, impecável e cresceu no momento precioso da competição com destaques para Sr. Ballack que foi um monstro em campo e no garoto Scweinsteiger.

Erros pagam-se caros.

Portugal despediu-se esta quinta-feira do UEFA EURO 2008™, ao perder por 3-2 nos quartos-de-final, frente à Alemanha. A "mannschaft" revelou-se letal no St. Jakob-Park, em Basileia, com Bastian Schweinsteiger, Miroslav Klose e Michael Ballack a assinarem os tentos da formação de Joachim Löw. Nuno Gomes e Hélder Postiga marcaram pela selecção portuguesa.

Lampejos de Deco
Os primeiros minutos ofereceram uma intensa e apaixonante luta pelo comando do meio-campo, sem que nenhumas das equipas conseguisse garantir tal desiderato. O equlíbrio traduziu-se em constantes alternâncias na posse de bola, ainda que a magia dos passes de Deco fosse, aqui e ali, colocando em sentido os flancos germânicos. O primeiro remate à baliza só surgiu aos 15 minutos e nasceu de mais uma pequena pérola de Deco, que solicitou a entrada de Simão na direita, com o extremo português a rematar para uma defesa segura de Jens Lehmann. E foi preciso esperar apenas mais cinco minutos para João Moutinho desperdiçar a primeira grande ocasião de golo do encontro. Bosingwa foi à linha no lado direito e cruzou para a entrada do médio do Sporting, mas este hesitou e acabou por atirar por cima da barra com a... coxa.

Schweinsteiger marca e oferece
A Alemanha ia limitando as suas acções ofensivas a esporádicas incursões de Bastian Schweinsteiger pelo lado direito, mas quis o destino que o médio do FC Bayern München voltasse a revelar a mesma inspiração que lhe permitiu bisar frente a Portugal no jogo de atribuição do terceiro lugar no Mundial de 2006. Estavam decorridos 22 minutos quando Michael Ballack e Lukas Podolski combinaram bem na esquerda, com o último a cruzar na perfeição para a entrada vitoriosa de Schweinsteiger, que se adiantou a Paulo Ferreira e bateu Ricardo. Fazendo jus à frieza e letalidade que sempre foram a sua imagem de marca, os alemães chegaram ao 2-0 aos 26 minutos. Schweinsteiger cobrou um livre descaído na esquerda e cruzou para a área portuguesa, aparecendo o embalado e desmarcado Klose a cabecear para o fundo da baliza.

Nuno Gomes reduz
Portugal abanou, mas sem nunca cair. Mesmo já sem João Moutinho, que foi substituído por Raul Meireles à meia-hora de jogo, devido a lesão, os comandados de Luiz Felipe Scolari encheram o peito e partiram de imediato em busca da redenção. Liderada pelo omnipresente Deco e com Bosingwa a criar desequilíbrios no seu flanco, a equipa portuguesa logrou mesmo reduzir a cinco minutos do intervalo. Cristiano Ronaldo surgiu em posição privilegiada e rematou para uma boa defesa de Lehmann, mas a bola sobrou para Nuno Gomes, que não perdoou na recarga, de nada valendo a desesperada tentativa de corte de Christoph Metzelder. Completamente por cima, Portugal esteve a escassos centímetros de restabelecer a igualdade mesmo em cima do intervalo, mas Ronaldo não foi feliz.

Bolas paradas fatais
A vontade de marcar cedo com que a equipa portuguesa regressou dos balneários causou problemas madrugadores à Alemanha, como atestam os cartões amarelos vistos pelos laterais Arne Friedrich e Philipp Lahm. O 2-2 só não foi uma realidade aos 57 minutos porque Pepe cabeceou por cima da barra a um metro da linha fatal, isto após Deco ter desviado de cabeça ao primeiro poste, na sequência de um canto. Asfixiada pelo vendaval português, a Alemanha sentia dificuldades inclusive em sair do seu meio-campo, mas praticamente na primeira vez em que o conseguiu chegou ao 3-1. Schweinsteiger, sempre ele, cobrou um livre na esquerda e cruzou para a área portuguesa, com Ballack a aproveitar a indecisão de Paulo Ferreira e Ricardo para cabecear para o fundo das redes.


Postiga demasiado tarde
Scolari não perdeu tempo e fez entrar Nani para o lugar de Nuno Gomes, com Ronaldo a derivar para o papel de ponta-de-lança. A desvantagem de dois golos teve um natural impacto negativo na manobra de ataque de Portugal, com a vontade de fazer tudo rápido a emperrar o entusiasmante carrossel das "quinas". Os remates à baliza alemã (quase eles de fora da área) iam sucedendo-se à mesma velocidade com que diminuiam as esperanças portuguesas. O suplente Hélder Postiga ainda logrou reduzir para 3-2 aos 87 minutos, ao desviar de cabeça um cruzamento de Nani, mas o sonho de repetir o épico jogo dos quartos-de-final de há quatro anos, frente à Inglaterra, não passou de uma mera ilusão.


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Sexta-Feira, 20 de Junho.

20:45 . Viena - Ernst Happel. Croácia 1 x 1 Turquia / 1 x 3 (p)
Tentos; 29' Ex. Klasnic / 30+2' Ex. Mito Semih Senturk.

Comentários; Ainda prevalecendo o coração turco sem limites para vitórias, algo surpreendente é a demasiada crescida turca cada dia mais nesta competição, primeiro eliminando a República Tcheca e passando para as finais, agora com uma vitória espetacular e vibrante até o último pelo do corpo os turcos estão com a cara e a coragem. Opa, torcida para os Turcos e Russos vamos ter uma final "punk" sem modas etc.

VAI TURQUIA, PELA FESTA NA MINHA CIDADE PORRA!!! TE ADMIRÃOZASSSO!

Coração turco prevalece.

A Turquia vai defrontar a Alemanha nos quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, após ter batido a Croácia por 3-1 no desempate por grandes penalidades, fruto do empate a uma bola registado nos 120 minutos regulamentares. O suplente Ivan Klasnić parecia ter decidido o encontro quando deu vantagem aos croatas aos 119 minutos, mas Semih Şentürk empatou nos descontos do prolongamento, antes dos falhanços croatas nos penalties decidirem a emocionante partida do Ernst-Happel-Stadion, em Viena.

Anulação mútua
As duas equipas encaixaram perfeitamente uma na noutra desde o apito inicial, com o primeiro remate digno desse nome a surgir no minuto cinco, quando o turco Hamit Altıntop tentou a sua sorte de fora da área, mas a bola saiu ao lado. A Croácia respondeu praticamente na jogada seguinte, mas a excelente incursão de Ivan Rakitić pelo lado esquerdo, cuminada com um passe a pedir o toque final de Darijo Srna, foi providencialmente cortada para canto por Hakan Balta. Apesar desses dois lances, o equilíbrio continuou a ser a nota dominante, tornando-se cada vez mais evidente que teria de ser o talento individual a fazer a diferença sobre o colectivo.

Olić remata à barra
E foi, porventura, o jogador mais talentoso em campo a estar na origem da maior ocasião de golo do primeiro tempo, estavam decorridos 19 minutos. Luka Modrić, o "culpado" do pico de emoção em Viena, esgueirou-se pelo lado direito da área turca, antes de cruzar na perfeição para Ivica Olić, que fez o mais difícil, ao acertar na barra quando estava a pouco mais de um metro da linha de golo. O "excesso" de pontaria do avançado croata encerrou quase por completo o capítulo perigo até ao intervalo, excepção feita a um potente remate de longa distância assinado por Mehmet Topal, que chegou a assustar o guarda-redes croata Stipe Pletikosa.

Modrić não chega
Quem esperava uma segunda parte mais movimentada não demorou muito tempo para perceber que o cenários dos primeiros 45 minutos estava destinado a imperar. O guardião turco Rüştü Reçber ainda proporcionou um momento de emoção aos 50 minutos, quando uma sua hesitação quase resultou num golo de Olić, mas Modrić parecia mesmo ser o único com capacidade para "agitar as águas". A sua deliciosa assistência para Niko Kranjčar, aos 57 minutos, foi concluída com um remate fraco e à figura do guardião Rüştü Reçber.

Rüştü salva turcos
Revelando quase sempre maior capacidade para chegar à baliza contrária, a Croácia pode queixar-se da falta de inspiração de Rakitić, que, aos 70 minutos, tabelou bem com Olić, antes de disparar muito por cima da barra quando estavam em boa posição. E se a partida já estava "morna", o avançar do cronómetro foi refreando ainda mais o ímpeto das duas equipas, face ao receio de sofrer um potencialmente fatal golo. No entanto, a Croácia esteve prestes a resolver a questão a seis minutos dos 90, quando Rüştü fez a defesa da noite, em resposta a um livre directo cobrado com precisão por Srna. E quando Olić voltou a não conseguir bater Rüştü em cima do minuto 90, na sequência de mais um cruzamento mortífero de Modrić, já não havia forma de evitar o prolongamento.

Final dramático
Tuncay Şanlı obrigou Pletikosa a mostrar toda a sua atenção aos 95 minutos, cinco antes de Semih Şentürk rematar ligeiramente por cima da barra. Os jogadores croatas acusaram mais cedo o cansaço e começaram a sentir dificuldades para fazer face ao domínio turco a meio-campo, com Tuncay a errar por muito pouco o alvo aos 102 minutos. O suplente Ivan Klasnić parecia destinado a ser o herói da partida quando fez o 1-0 para a Croácia aos 119 minutos, cabeceando para golo após um centro de Modrić, mas Semih Şentürk respondeu já em tempo de compensação com um excelente remate de pé esquerdo, dando origem à lotaria dos penalties. E quis o destino que fosse Modrić a tentar e falhar a primeira conversão, atirando para fora, antes de Rakitić fazer o mesmo e Mladen Petrić permitir a defesa de Rüştü. Estavam lançadas a festa turca e o desespero croata.

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Sábado, 20 de Junho.

20:45. Basileia - St. Jakob-Park. Holanda 1 x 3 Rússia
Tentos; 86' Van Nistelrooy / 56' Pavlyuchenko, 22' Ex. Torbinski, 56' Ex. Arshavin

Comentários; Quem falar que não estava confiando plenamente na Holanda realmente não estava acompanhando a Euro, mas não é que pensei que a Rússia poderia ser a única seleção que poderia tira-los da competição e não deu outro, taticamente perfeita e maravilhosa. Sem muitos comentários que para mim seria uma das finais mais empolgantes da Euro com Turquia x Rússia, vai Deuzão, bote os dois na fita mano.

Para mais tarde recordar.

A Holanda foi eliminada pela Rússia nos quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, muito por culpa de uma exibição inspirada dos comandados de Guus Hiddink, que venceram por 3-1 já no prolongamento.

Encontro especial
No terceiro encontro dos quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, o holandês Guus Hiddink encontrou pela frente a selecção “laranja”, vencedora do Grupo C, num desafio muito especial. Depois de liderar a selecção da Holanda que atingiu as meias-finais do Campeonato do Mundo de 1998, Hiddink partiu para este desafio na tentativa de ser “o traidor do ano”, como o próprio fez questão de referir na antevisão da partida, em tom de brincadeira.

Rússia ameaça
Num desafio que teve lugar em Basileia, no St. Jakob-Park, os russos foram os primeiros a criar perigo, logo aos seis minutos, após um livre de Yuri Zhirkov. Edwin van der Sar teve se aplicar para travar o remate do lateral-esquerdo, com uma boa intervenção junto ao poste. Dois minutos volvidos, a Rússia voltou a desperdiçar uma ocasião soberana, através de um cabeceamento de Roman Pavlyuchenko, após cruzamento do lado direito. O avançado saltou à vontade entre os centrais holandeses, mas o remate não levou a melhor direcção.

Holanda responde
O primeiro lance de apuro junto da baliza russa surgiu somente aos 26 minutos, após a marcação de um canto. O esférico acabou por sobrar para Orlando Engelaar, que disparou de pronto, ligeiramente ao lado. Dois minutos depois, a Holanda voltou a criar muito perigo, na sequência de um livre de Rafael van der Vaart. Ruud van Nistelrooy, em excelente posição para fazer o desvio, não conseguiu acertar no esférico.

Oportunidades
Aos 31 minutos, Andrei Arshavin poderia ter colocado a Rússia em vantagem, mas Edwin van der Sar voltou a negar o golo aos comandados de Hiddink, algo que viria a repetir na jogada seguinte, após disparo de Denis Kolodin. Aos 37 minutos, Ruud van Nistelrooy voltou a ficar perto do golo, mas Igor Akinfeev respondeu com uma boa defesa, numa fase em que o jogo estava mais animado, com as oportunidades a sucederem-se para ambos os lados.

Rússia adianta-se
A turma “laranja” entrou melhor no segundo tempo, mas os russos não demoraram a responder e, aos 55 minutos, Arshavin esteve perto do golo, após a conversão de um livre. A bola saiu a escassos centímetros do alvo. No minuto seguinte, os comandados de Guus Hiddink chegaram mesmo ao golo, graças a uma excelente jogada ofensiva. Sergei Semak cruzou tenso do lado esquerdo e Roman Pavlyuchenko, no coração da área, confirmou, de pé esquerdo, o primeiro tento da partida.

Holanda tenta
A Holanda partiu em busca do empate, mas pela frente encontrou uma organizada defesa russa, que ia anulando as investidas dos comandados de Marco van Basten. A Rússia ia explorando o contra-ataque e poderia ter aumentado a vantagem aos 70 minutos, mas van der Sar negou o golo a Aleksandr Anyukov. Os holandeses tentavam de todas as formas chegar ao golo, algo que poderia ter acontecido aos 80 minutos, após remate muito perigoso de Wesley Sneijder, com o esférico a raspar a barra da baliza russa.

Emoção até ao fim
Contudo, aos 86 minutos, a Holanda chegou mesmo ao empate após livre de Sneijder. Ruud van Nistelrooy, ao segundo poste, assinou de cabeça o 1-1 para delírio dos adeptos holandeses presentes no St. Jakob-Park. O jogo prosseguiu para prolongamento e os russos estiveram muito perto do 2-1 aos 97 minutos, com Pavlyuchenko a acertar com estrondo na barra da baliza holandesa.

Russos melhor no prolongamento
A Rússia esteve melhor no tempo-extra e chegou ao golo aos 112 minutos, após mais um investida de Arshavin pelo lado esquerdo. Torbinskiy, ao segundo poste, fez o 2-1 com um toque subtil. Arshavin, quatro minutos depois selou o 3-1 final, num golo inteiramente merecido pela exibição fantástica do jogador russo, que viria a ser considerado o Melhor em Campo Carlsberg.



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Domingo, 21 de Junho.

20:45 .Viena - Ernst Happel. Espanha 0 x 0 Itália / 3 x 1 (p)

Comentários; Realmente é uma palhaçada o que este milanista di merda fez com a Seleção Italiana, deixar um cargo tão importante que move milhões de pessoas sobre um pedaço de merda como é este treinador é o fim da picada. Fica aí o meu agradecimento por tudo, pelo o fim do Europeu, o final das festas em minha cidade e o sonho de ver a Itália campeã da Europa, ao menos vi ser campeã do Mundo.. antes lá do que aqui.

Grazie Donadoni, pezo di merda.

Obs; Espanha ainda vai cagar no pal, eu confio.. se não, não é Espanha.

VAI IMUNDA!

A Espanha vai medir forças com a Rússia nas meias-finais do UEFA EURO 2008™, após ter derrotado este domingo a Itália, por 4-2, no desempate por grandes penalidades. Casillas defendeu dois penalties, antes de Cesc Fàbregas converter o remate decisivo, isto depois do 0-0 registado ao cabo de 120 minutos. O desfecho do jogo disputado no Ernst-Happel-Stadion, em Viena, permitiu ainda aos espanhóis quebrarem a maldição de 22 de Junho, data em que tinham sido derrotados por três vezes através deste mesmo método.

Táctica "esconde" técnica
Tal como vários analistas tinham previsto, a partida de Viena revelou-se muito táctica, com a equipa espanhola a revelar dificuldades para superar o "muro" italiano, isto apesar de dominar largamente no que à posse de bola diz respeito. Com os movimentos ofensivos das duas formações manietados, foi preciso esperar até aos 19 minutos por um remate enquadrado com a baliza, tendo tal "feito" pertencido ao médio italiano Simone Perrotta, que cabeceou à figura do guarda-redes Iker Casillas, após um cruzamento de Massimo Ambrosini. A resposta espanhola, se é que disso se pode falar, surgiu seis minutos volvidos, quando David Villa viu Gianluigi Buffon parar o seu livre sem grandes problemas.

Silva tenta "mexer"
A toada da partida manteve-se até ao intervalo, havendo apenas a registar mais dois lances dignos de destaque. O primeiro teve lugar aos 32 minutos, altura em que o espanhol David Silva flectiu para o centro, antes de rematar rasteiro de pé esquerdo, com Buffon a defender com segurança. E seria novamente Silva a assinar o melhor momento da etapa inicial, estavam decorridos 36 minutos. O médio-ofensivo do Valencia CF recebeu a bola no lado direito, antes de flectir ligeiramente para o meio rematar forte de pé esquerdo, tendo a bola saído a rasar o poste da baliza transalpina.

Casillas providencial
O cenário dos primeiros 45 minutos prolongou-se após o regresso dos balneários, sempre com a Espanha mais instalada no meio-campo contrário e a Itália à espreita de uma oportunidade para revelar a sua tradicional eficiência. E essa ocasião fez-se mesmo anunciar aos 61 minutos, quando o recém-entrado Mauro Camoranesi aproveitou um lance confuso na área espanhola para quase marcar, valendo à Espanha a excelente defesa com os pés de Casillas. A emoção foi, contudo, efémera, já que o encontro voltou a cair na mesma toada monocórdica, pelo menos até aos 81 minutos.

Poste salva Buffon
Buffon, que manteve a sua equipa em prova quando defendeu um penalty tardio frente à Roménia na fase de grupos, quase deitou tudo a perder num lance aparentemente ao seu alcance. Marcos Senna rematou forte de fora da área, mas o guarda-redes parecia ter o lance controlado, isto até a bola escapar das suas mãos e dirigir-se na direcção da baliza, acabando a mesma por embater no poste e voltar às mãos do guardião italiano. O lance não teve o condão de "acordar" as duas equipas para um derradeiro esforço, pelo que o terceiro prolongamento em quatro jogos jogos dos quartos-de-final tornou-se mesmo uma realidade.

Os "inevitáveis" penalties
A Espanha teve uma boa oportunidade para se adiantar no marcador logo aos três minutos do tempo extra, mas David Silva errou por muito pouco o alvo, na sequência de um alívio incompleto da defesa italiana. A "squadra azzurra" ripostou dois minutos volvidos, com Antonio Di Natale a desviar de cabeça um cruzamento de Gianluca Zambrotta e a obrigar Casillas a uma vistosa defesa para canto. Villa ainda teve uma boa oportunidade para se tornar o herói da noite, mas isso foi mesmo o melhor que as duas equipas conseguiram, fracassando na tentativa de evitarem o desempate por grandes penalidades.

Fàbregas, o herói
Chegado o momento da verdade, a Espanha foi mais feliz, com Casillas a defender os remates de De Rossi e Di Natale, cabendo ao suplente Fàbregas apontar o penalty decisivo e colocar um ponto final na maldição de 22 de Junho.


Créditos; http://www.uefa.com

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Sol

Caralho mermão, só pra constar que hoje sim começou o calor das pampas por aqui.. oloco, fiquei um pouco exposto ao sol e quando cheguei em casa a noite, fui tomar um banho vi o quanto estou quase um Netinho alá Negritude Jr, aí não meu solzão.. aí eu nem ti admiro porra!

volte frio, volte!

Opa, sem contar os pernilongos.. estou sendo um profissional na arte de matar, mato no GTA mais que o Nicolau had câncer e em casa contra as zanzaras malígnas.

bacios!

PRECISO DE UM AR CONDICIONADO, SUBITO!

Grupo D.

Jogos do Grupo D, Quarta-Feira 18 de Junho.
20:45. Innsbruck - Tivoli Neu. Rússia 2 x 0 Suécia.
Tentos; 24' Pavlyuchenko, 50' Arshavin.

Comentários; Essa Rússia me botou medo, tradição gigante pode não ter.. mas despacharam a segunda favorita do grupo ficando com a vaga, o talento é imenso.. os jovens, sem comentários e vai avante a Rússia rapaz, estou prevendo só as segundas colocadas de grupo passarem para a próxima fase em, tou prevendo.. me cobrem.


Talento à solta.

A Rússia apurou-se para os quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, onde vai medir forças com a Holanda, isto após ter batido a Suécia, por 2-0, na última jornada do Grupo D, garantindo dessa forma o segundo posto, atrás da Espanha. Roman Pavlyuchenko e Andrei Arshavin marcaram os tentos da partida disputada no Tivoli Neu Stadion, em Innsbruck.

Pressão russa
De volta à selecção russa após cumprir uma suspensão de dois jogos, Arshavin foi o grande dinamizador do ataque da sua equipa logo desde o apito inicial, tendo mesmo protagonizado o primeiro remate com algum perigo aos 13 minutos. O avançado do FC Zenit St. Petersburg demorou mais oito minutos a obrigar o guarda-redes sueco Andreas Isaksson a uma atenta defesa para canto, sendo que na marcação do mesmo a bola foi cruzada na perfeição para Yuri Zhirkov, que encheu o pé esquerdo, acabando a bola por sair a rasar o poste. O vendaval ofensivo da Rússia não deixava a Suécia respirar, pelo que foi com naturalidade que surgiu o 1-0 para a formação de Guus Hiddink.

Pavlyuchenko factura
Estavam decorridos 24 minutos quando Aleksandr Anyukov encetou mais uma das suas letais incursões pelo flanco direito, antes de combinar com um colega e entregar a bola no meio a Pavlyuchenko, que não se fez rogado e atirou a contar. Até aí perfeitamente inócua em termos atacantes e ciente que uma derrota seria sinónimo do adeus à prova, a equipa sueca dispôs da sua primeira grande ocasião de golo aos 32 minutos. De costas para a baliza russa, Henrik Larsson efectuou um excelente desvio de cabeça, valendo ao guarda-redes Igor Akinfeev o facto de o esférico ter embatido na barra. A resposta russa, aos 36 minutos, foi tirada a papel químico, com Pavlyuchenko a rematar com estrondo à trave, mas foi a Suécia quem terminou melhor a primeira parte, tendo Fredrik Ljungberg visto Aakenfeev negar-lhe o 1-1 a dois minutos do intervalo.

Arshavin duplica
A Suécia pareceu regressar dos balneários com ganas de chegar rapidamente ao empate, mas os escandinavos sofreram um rude golpe cinco minutos após o reatamento. Um rápido contra-ataque deixou a nu todo o talento da formação russa, com Zhirkov a conduzir a bola com mestria, antes de a endossar ao embalado Arshavin, que colocou a bola fora do alcance de Andreas Isaksson. O 2-0 abrandou o ritmo de jogo, com a Suécia a acusar muito o toque e a Rússia a passar a gerir com inteligência a vantagem no marcador, o que acabou por ter resultados negativos na qualidade do futebol praticado. Apesar de ter sempre dois ou três adversários a marcá-lo, Zlatan Ibrahimović revelou-se sempre o único jogador sueco capaz de importunar o sector mais recuado da Rússia, mas o avançado do FC Internazionale Milano não chegava para todas as encomendas.

Poste nega Zyryanov
A avançar do cronómetro foi abrindo cada vez mais espaços na defesa sueca, sendo que apenas a falta de pontaria e alguma infelicidade na hora da finalização impediram o avolumar da vantagem russa. O mais gritante desses lances aconteceu aos 80 minutos, quando Konstantin Zyryanov enviou a bola ao poste. No entanto, a festa da Rússia já estava mais que garantida.








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20:45. Salzburgo - EM Stadion Wals-Siezenheim. Grécia 1 x 2 Espanha
Tentos; 42' Charisteas / 61' de la Red, 88' Guiza.

Comentários; Felizmente não pude acompanhar a pelada, jogo da Suécia x Rússia tri mais charmoso.

Doloroso adeus grego.

A Grécia, campeã europeia em título, encerrou a sua participação no UEFA EURO 2008™ com mais uma derrota, a terceira em outros tantos jogos, desta feita frente à já apurada Espanha, por 2-1.

Gregos retraídos
A Grécia, à procura da primeira vitória e do primeiro golo na prova, pouca iniciativa mostrou desde os primeiros minutos, recuando um pouco à procura do erro espanhol para encetar o contra-ataque. A Espanha, por seu turno, apesar das muitas alterações efectuadas na equipa titular, pegou nas despesas de ataque desde o início, tentando sempre colocar a bola nas costas da defesa helénica, ora por alto ora por passes incisivos. Para esse propósito muito ajudou o facto de a Grécia apenas cortar linhas de passe na sua linha defensiva, raramente acontecendo na intermediária.

Duo dinâmico
Neste contexto, o primeiro grande lance de perigo surgiu apenas aos 23 minutos, e para a Espanha. Xabi Alonso pegou na bola bem no seu meio-campo, viu o adiantamento do guarda-redes grego Antonios Nikopolidis e tentou um chapéu monumental a cerca de 60 metros da baliza contrária. A bola passou rente ao poste direito, com Nikopolidis completamente batido. A Espanha mandava no jogo, com Cesc Fàbregas e Andrés Iniesta a fazer a cabeça em água à defesa e meio-campo helénicos, com as suas investidas e passes rasgados, tanto para Sergio Garcia como para Daniel Güiza. Porém, apesar de o último passe sair quase sempre bem, a verdade é que o remate final nunca saía a preceito, pelo que a formação espanhola acabaria por pagar por tanto desperdício.

O inevitável Charisteas
Aos 42 minutos, a Grécia, que até então não tinha criado qualquer oportunidade de golo, chegava à vantagem. Giorgios Karagounis marcou um livre da esquerda e, no coração da grande área, surgiu Angelos Charisteas a cabecear certeiro, para o 1-0. Um tento que levou os ainda campeões a Europa para o intervalo a vencer.

Espanha sobe e marca
No segundo tempo, a Espanha entrou forte e pressionante e, aos 53 minutos, aconteceu um dos momentos altos do jogo. Alonso testou o seu excelente pontapé, de fora da área, e a bola embateu com estrondo no poste direito da baliza grega. A Grécia pareceu que se soltou com este tento, mas os espanhóis reagiram e acabaram por empatar, à passagem da hora de jogo. Güiza recebeu um passe longo na grande área e amorteceu de cabeça para a entrada de rompante de Rubén de la Red, que rematou com força para um golo de belo efeito. A emoção tomava conta dos acontecimentos e, aos 63 minutos, Charisteas isolou-se, ultrapassou Pepe Reina e rematou, de ângulo apertado, ao poste.


Jogo aberto
O encontro encaminhou-se para o fim com as duas equipas a abrirem e a chegarem com muito perigo junto das duas balizas, com oportunidades de golo de parte a parte. O golo haveria mesmo de aparecer para a Espanha, aos 88 minutos. Centro da direita de Sergio Garcia e Güiza surgiu a cabecear na grande área para o 2-1 final.




Créditos; http://www.uefa.com

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Grupo C.

Jogos do Grupo C. Terça-Feira 17 de Junho.
20:45. Zurique - Letzigrund. França 0 x 2 Itália
Tentos; 25' Pirlo, 62' De Rossi.

Comentários; Só tenho a dizer que a grandeza e a tradição são imensas, não fora um jogo perfeito mas emoção não faltou do início ao fim, jogadores que deram raça e souberam fazer o resultado quando foi preciso, esta é a Itália e é simples assim. Houve festa aqui em casa, reunimos um pouco dos amigos italianos, fizemos uma feijoada e festa com il calcio. O mais difícil ficou para trás, e sem Zidane convenhamos não dá.

FORZA AZZZZZZZUUURRRRRRRRIIIIIII!!!!!

Que venha a pequenina e cagona Espanha.

Estofo de campeão.

A Itália apurou-se para os quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, depois de ter vencido o derradeiro jogo do Grupo C, diante da selecção francesa, por 2-0. No outro jogo da noite, a Holanda bateu a Roménia também por 2-0, resultado que acabou por favorecer os italianos, que irão medir forças com a Espanha.

Toni desperdiça
A italianos e franceses só a vitória interessava, tendo em vista o apuramento para os quartos-de-final, e ambas as selecções entraram no jogo decididas em marcar cedo. Os gauleses entraram melhor no jogo e dominaram os primeiros instantes, contudo, a primeira ocasião de golo pertenceu aos transalpinos, aos três minutos. Eric Abidal facilitou em zona proibida e Luca Toni enquadrou-se com a baliza e disparou de pronto, Ainda assim, o remate do avançado do FC Bayern München saiu ligeiramente ao lado.

Ribéry lesionado
Aos sete minutos, a selecção francesa sofreu um duro revés, já que Franck Ribéry foi forçado a abandonar a partida, depois de se ter lesionado, tendo sido rendido por Samir Nasri. Aos dez minutos, a turma comandada por Roberto Donadoni desperdiçou nova ocasião de golo, após cabeceamento de Christian Panucci. Valeu aos franceses Claude Makelele, que em cima da linha de golo evitou o primeiro tento da partida.

Itália marca de penalty
Apesar de terem ficado sem uma das suas referências no ataque, os franceses não baixaram os braços e continuaram à procura do golo. Os italianos encaravam a partida com mais calculismo, mas cada vez que se aproximavam da baliza de Grégory Coupet criavam perigo. Foi o que aconteceu aos 23 minutos, quando Abidal carregou Toni dentro da grande área, quando o atacante se preparava para visar a baliza. O defesa gaulês foi expulso e Andrea Pirlo, chamado a converter a grande penalidade, fez o 1-0.

Toni perdulário
A equipa gaulesa acusou bastante o golo dos italianos e aos 27 minutos Toni voltou a falhar o golo, com um remate a passar a centímetros do poste da baliza francesa. O ponta-de-lança viria ainda a falhar duas oportunidades nos minutos seguintes, numa fase de total desacerto dos franceses. Ainda assim, aos 33 minutos, Thierry Henry esteve perto do empate, com um remate descaído sob o lado direito, que passou muito perto do poste da baliza de Buffon. A dois minutos do descanso, a Itália poderia ter chegado ao 2-0, após livre de Fabio Grosso, que embateu com estrondo no poste, após defesa magnífica de Coupet.

Benzema por cima
Na segunda metade, os “azzurri” entraram decididos em controlar a partida, tentando aproveitar a superioridade numérica para trocar a bola entre os seus jogadores. Aos 49 minutos, Benzema tentou a sorte à entrada da área, com um remate de primeira, mas o esférico saiu por cima, num claro sinal de que os franceses não estavam conformados com o resultado.

De Rossi marca de livre
Ainda assim, aos 61 minutos, a formação italiana, chegou ao 2-0, após a conversão de um livre apontado por Daniele De Rossi. O remate foi desviado por Henry, num lance em que Coupet acabou por ser traído. Aos 73 minutos, Buffon negou o golo a Benzema, com uma defesa extraordinária, após remate colocado do atacante do Olympique Lyonnais. Até ao final da partida, a Itália dominou os acontecimentos e segurou a importante vitória. Gattuso e Pirlo viram cartões amarelos na partida diante dos franceses e vão falhar os quartos-de-final.




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20:45. Berna - Stade de Suisse. Holanda 2 x 0 Romênia
Tentos; 54' Huntelaar, 87' Van Persie.

Comentários; Infelizmente não pude acompanhar a partida devido ao jogo da Itália, mas a moral dos holandeses estão cada vez mais aumentando, falaram que iriam jogar sério e jogaram.. o medo é imenso.

"Carrossel" holandês demasiado forte.

A Holanda confirmou o grande momento de forma que atravessa, ao bater com tranquilidade a Roménia por 2-0, em jogo do Grupo C do UEFA EURO 2008™, apesar de ter mexido em praticamente toda a equipa, apresentando os habituais suplentes frente a uma turma romena na máxima força. A Roménia fica, assim, fora de prova.

Primeiros avisos
Este encontro era decisivo para a formação romena, que precisava de um resultado positivo para terminar no segundo posto do grupo. Esperava-se, assim, uma equipa dominadora, frente a uma Holanda que havia já garantido o primeiro lugar. Curiosamente, a Roménia voltou a apostar num esquema de maior contenção, a apostar no contra-ataque. Nos primeiros minutos, Mutu e companhia até criaram alguns calafrios ao seu adversário. Aos 23, o avançado da ACF Fiorentina recebeu a bola na esquerda da grande área, trabalhou bem e rematou, mas a bola embateu em Wilfred Bouma e afastou-se do perigo. O mesmo Mutu que, aos 30 minutos, arrancou um grande pontapé de fora da área, que saiu pouco ao lado da baliza de Maarten Stekelenburg.

Robben desperdiça
A resposta da Holanda surgiu três minutos depois, com Khalid Boulahrouz a isolar-se na direita, mas a preferir centrar atrasado quando podia optar pelo remate. Klaas-Jan Huntelaar disparou, mas a bola passou por cima da barra. Porém, o melhor lance da primeira parte aconteceu aos 36 minutos. Arjen Robben tabelou com Huntelaar na grande área e, isolado, à entrada da pequena área, o extremo do Real Madrid CF não fez melhor que atirar ao lado de forma inacreditável. Aos 44 foi a Roménia a estar perto de marcar, com Mutu a lançar Răzvan Raţ na esquerda e este a centrar atrasado para zona frontal, onde surgiu Paul Codrea a rematar por cima da barra. Grande oportunidade de golo.

Trocas de bola
Neste primeiro tempo, apesar de algumas oportunidades repartidas, a verdade é que a Holanda esteve sempre por cima. Tirando partido do recuo romeno, os comandados de Marco van Basten construíram um autêntico "carrossel" em frente à grande área contrária, com a bola a passar por toda a gente de pé para pé, de uma faixa à outra, à procura de uma abertura. Foi assim que a Holanda causou mais problemas à Roménia, que deixava Mutu e o ex-sportinguista Marius Niculae muito sós na frente.

Golo inevitável
O intervalo chegou com claro domínio "laranja" e logo no arranque do segundo tempo, aos 49 minutos, Robin van Persie teve nos pés o 1-0, após receber um passe longo na grande área. O avançado recolheu a bola, rodou sobre o defesa e rematou para uma espantosa defesa de Bogdan Lobont. Mas estava escrito que a Holanda iria mesmo chegar à vantagem. Aos 54 minutos, após jogada de insistência pela direita, Ibrahim Afellay centrou rasteiro, Orlando Engelaar desviou de calcanhar e, no coração da área, Huntelaar só teve de encostar para o golo. A Roménia ficou com uma tarefa complicada pela frente, não tanto pelos números no marcador, mas pelo domínio claro do seu opositor em todos os capítulos do encontro.


Alterações sem resultado
E a situação não mudou, mesmo com as várias alterações de parte a parte, na Holanda para rodar a equipa e na Roménia para tentar dar um novo ímpeto ofensivo. A verdade é que a "teia" holandesa estava muito bem urdida, pelo que o golo surgiria sim, mas na baliza romena. Van Persie recebeu de peito na esquerda da grande área, dominou a bola e disparou com força para o 2-0, sem hipóteses para Lobont.



Créditos; http://www.uefa.com

Grupo B.

Jogos do Grupo B. Segunda-Feira 16 de Junho.
20:45. Klagenfurt - Wörthersee. Polônia 0 x 1 Croácia
Tentos; 53' Klasnic

Comentários; Infelizmente não pude acompanhar este jogo milenar, mas penso que a Polônia não deveria participar de mais nenhum evento futebolístico neste mundo.

Croatas alcançam pleno

A Croácia alcançou o pleno no Grupo B do UEFA EURO 2008™, ao conseguir a terceira vitória em outros tantos encontros, desta feita frente à Polónia, por 1-0. Polacos que dizem, assim, adeus aos quartos-de-final da competição.

Bloco croata
Para a Croácia estava em jogo apenas o brio, uma vez que a equipa segurara já o primeiro posto no grupo. Para a Polónia, por seu turno, restava a esperança de um triunfo expressivo e de uma derrota da Alemanha frente à Áustria. Nada disso aconteceu, apesar de a selecção do Leste europeu ter tentado, por todos os meios, chegar ao golo o mais cedo possível. Porém, teve pela frente uma formação croata defensivamente coesa e a jogar num autêntico bloco, com todos os jogadores a defenderem e a subirem em conjunto para contra-ataques "venenosos" e objectivos, com um futebol prático e simples. Demasiado para um adversário lutador, mas com pouca mobilidade e ideias.

Dudka faz sonhar
O primeiro lance de emoção surgiu, porém, para a Polónia. Aos 11 minutos, Dariusz Dudka acorreu a um canto da esquerda do seu ataque e cabeceou pouco ao lado da baliza de Vedran Runje. Mas foi pouco para uma formação que precisava de vencer e convencer. Apesar de manter mais posse de bola e atacar com mais frequência, foi a Croácia que dispôs das melhores situações de golo até ao intervalo, graças a contra-ataques rápidos e com movimentações constantes e inesperadas na frente de ataque.

Pranjić irrequieto
Aos 14 minutos, a Croácia lançou um rápido contra-golpe, com o lateral-esquerdo Danijel Pranjić a fugir pelo seu flanco e a tentar o chapéu ao guarda-redes polaco Artur Boruc, mas a bola saiu ao lado. Aos 20 foi a vez de Hrvoje Vejić cabecear a centímetros do poste direito da selecção polaca, após livre da direita de Hrvoje Vejić, e aos 32 minutos, Ivan Klasnić isolou-se, mas permitiu a defesa de Boruc, um dos melhores em campo. Pranjić era um dos homens mais activos do lado croata, surgindo de novo solto na esquerda, para intervenção do guardião contrário. Ao cair do pano da primeira parte, Klasnić teve mais uma oportunidade nos pés, com Boruc fora dos postes, mas rematou por cima da barra.

Klasnić marca
O intervalo chegou sem golos e sem grande emoção, e no início da segunda parte a Croácia acabou por conseguir o que sempre pareceu inevitável, ou seja, marcar o primeiro golo da partida. Boa jogada da esquerda de Pranjić, a centrar atrasado para Klasnić, e o avançado a rematar de pronto para o 1-0. Deu a ideia de que o encontro estava sentenciado, dada a forma confortável como os croatas controlavam todas as operações em campo. Porém, Roger Guerreiro conseguiu ainda assustar os líderes do Grupo B, aos 63 minutos, ao receber a bola na grande área, rematando à meia-volta rente ao poste. Euzebiusz Smolarek também assustou, com um bom trabalho e remate forte e colocado a sair perto da baliza, decorria o minuto 81. Mas o vencedor estava encontrado.





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20:45. Viena - Ernst Happel. Áustria 0 x 1 Alemanha
Tentos; 49' Sr. Michael Ballack.

Comentários;
Um tanto quanto estranho foi este jogo, primeiro que jamais pensaria que a Áustria com este seu futebol força nice iria segurar a Alemanha até um certo ponto, não que eu apostasse em uma goleada dos Tedescos mas pensar que a Áustria jogaria de igual para igual é um pouco estranho.
Eis que o iluminado Sr. Michael Ballack me acerta um petardo de uma longitude tremenda no fundo da redes do austríacos, fazendo a festa em Viena e assegurando a segunda colocação no Grupo B. O melhor disso, é que espero que os tedescos dêem adeus logo na próxima partida contra o super Portugal de Felipão, adeus tedescos imundos.

Ballack ilumina Viena.

A Alemanha vai defrontar Portugal nos quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, isto após um triunfo por 1-0 sobre a Áustria ter assegurado à "mannschaft" o segundo lugar do Grupo B, atrás da Croácia. O desfecho de Viena, que foi decidido por um brilhante livre apontado por Michael Ballack, ditou ainda o afastamento do segundo co-organizador da prova, isto depois da Suíça já se ter despedido de cena.

Falhanço incrível
Apesar de um empate ser suficiente para garantir o apuramento, a Alemanha entrou determinada a resolver o mais cedo possível a partida, tendo precisado apenas de cinco minutos para dispor de uma mais do que soberana oportunidade para fazer o 1-0. Miroslav Klose fez tudo bem na direita, antes de cruzar e colocar Mario Gómez na cara do golo. A pouco mais de um metro da linha fatal, o ponta-de-lança germânico acertou mal na bola, com a mesma a subir muito e a ser aliviada de cabeça por György Garics. O lance funcionou como uma motivação extra para a equipa da casa, que foi paulatinamente sustendo o ímpeto inicial do adversário.

Dupla expulsão
Depois de uma entrada "a todo o gás", a Alemanha começou a sentir mais dificuldades para se aproximar com perigo da baliza à guarda de Jürgen Macho. E o último lance de perigo protagonizado pelos alemães na primeira teve lugar aos... 23 minutos, o que diz bem da excelente réplica da Áustria. Lukas Podolski tentou a sua sorte de fora da área, mas o seu potente remate de pé esquerdo foi desviado para canto por Macho. A importância da partida não foi sentida apenas pelos jogadores, já que os dois treinadores (o austríaco Josef Hickersberger e o alemão Joachim Löw) acabaram por ser simultaneamente expulsos dos respectivos bancos devido a protestos, estavam decorridos 41 minutos.

Ballack marca
A Alemanha pareceu regressar dos balneários com os mesmos problemas da etapa inicial, mas um momento de inspiração do seu capitão de equipa acabou por abrir as portas do paraíso aos 49 minutos. Andreas Ivanschitz derrubou Philipp Lahm à entrada da área austríaca, com Michael Ballack a chamar a si a conversão do correspondente livre. O médio do Chelsea FC encheu o pé direito e disparou um autêntico "míssil" que não deu hipóteses de defesa a Macho, inaugurando o marcador e tranquilizando os inúmeros adeptos alemães presentes no Ernst-Happel-Stadion. A precisar agora de marcar dois golos para seguir em frente na prova, a Áustria quase sofreu novo revés aos 54 minutos, mas o disparo de Podolski saiu muito perto do poste.


Reacção insuficiente
Apesar da hercúlea tarefa à sua frente, a Áustria não atirou a toalha ao chão e continuou a batalhar na procura de um resultado mais positivo. Os anfitriões empurraram o adversário para o seu meio-campo e chegaram a dar a ideia que podiam criar sérios problemas ao sector mais recuado da Alemanha, mas a verdade é que o último passe frustrou sempre as intenções austríacas. O derradeiro suspiro da equipa da casa surgiu aos 84 minutos, quando Erwin Hoffer errou por pouco o alvo, na sequência de um remate à meia-volta de pé esquerdo. Pese embora ter estado longe de impressionar, a Alemanha já tinha garantido o mais importante, seguindo-se agora um embate com Portugal, na quinta-feira, em Basileia.


Créditos; http://www.uefa.com


segunda-feira, 16 de junho de 2008

Grupo A.

Jogos do Grupo A. Domingo 15 de Junho.
20:45 Basileia - St. Jakob-Park. Suíça 2 x 0 Portugal
Tentos; 71' 83' Hakan Yakin.

Comentários; Infelizmente não pude acompanhar as duas partidas juntas.

Despedida Suíça em beleza

A Suíça conseguiu a primeira vitória num Campeonato da Europa ao derrotar Portugal por 2-0, no St. Jakob-Park, em Basileia. Hakan Yakin marcou os dois tentos na etapa complementar, o segundo dos quais de penalty.

Revolução lusitana
Com tudo já decidido, os dois seleccionadores optaram por fazer várias alterações nos respectivos conjuntos relativamente aos embates da segunda jornada. Jakob Kuhn, que se despedia do comando técnico dos helvéticos, trocou o guarda-redes Diego Benaglio por Pascal Zuberbühler e ainda Tranquillo Barnetta por Johan Vonlanthen. Já Luiz Felipe Scolari foi mais radical, tendo apenas mantido Ricardo, Pepe e Paulo Ferreira entre os titulares. Assim, Miguel, Bruno Alves, Miguel Veloso, Raul Meireles, Fernando Meira, Nani, Ricardo Quaresma e Hélder Postiga foram titulares pela primeira vez na prova, sendo que Miguel, Bruno Alves, Miguel Veloso e Hélder Postiga cumpriram os seus primeiros minutos na competição.

Pepe perigoso
Os primeiros dez minutos foram disputados numa toada morna e a melhor ocasião de golo surgiu aos sete minutos, quando Quaresma cruzou do lado esquerdo para um cabeceamento de Postiga por cima da trave. No entanto, o árbitro consideraria que o ponta-de-lança se encontrava em posição irregular. Esse lance pareceu despertar ambas as equipas, pois seguiram-se uma oportunidade para a Suíça, com Valon Behrami a rematar para uma defesa de Ricardo, e duas ocasiões para Portugal, ambas por intermédio dos defesas-centrais. Pepe, que marcou à Turquia, rematou de calcanhar para o desvio do guardião Zuberbühler, que também deteve um cabeceamento de Bruno Alves.

Ricardo em evidência
O ritmo aumentou, pese embora o elevado número de faltas cometidas e, na resposta a um disparo de longa distância de Gökhan Inler que Ricardo sacudiu pela trave, Nani serviu Postiga, que, em boa posição, ao tentar colocar a bola fora do alcance do guarda-redes adversário, acertou em Philippe Senderos. O defesa-central do Arsenal subiu, aos 28 minutos, à área contrária e só por muito pouco não chegou nas melhores condições ao livre de Hakan Yakin. O número 10 dos helvéticos também tentou a sua sorte aos 31 minutos, mas Ricardo efectuou uma excelente defesa ao cabeceamento do dianteiro. Foi também de canto que Portugal voltou a causar perigo, com um cabeceamento por cima da trave de Postiga, dianteiro que viria a bater Zuberbühler aos 36 minutos, tendo o lance sido anulado por fora-de-jogo do número 23.

Ribeiro estreia-se
Os últimos cinco minutos do primeiro tempo trouxeram nova estreia nesta fase final, quando, aos 41 minutos, Jorge Ribeiro rendeu Paulo Ferreira, que entretanto vira um cartão amarelo, no lado esquerdo da defesa. E os primeiros cinco do segundo tempo tiveram como principal ponto de interesse outro forte remate de Inler defendido com os punhos por Ricardo. Portugal ripostou por Nani, aos 53 m, que se isolou e rematou ao poste e ainda, aos 58 m, por Quaresma, que obrigou Zuberbühler a defesa apertada.

Bis de Yakin
Inler ainda fez a bola beijar o poste direito da baliza de Ricardo e, numa altura em que a Suíça dominava, Scolari lançou João Moutinho em campo, por forma a tentar controlar o meio-campo, mas, na jogada seguinte, os suíços conseguiram, finalmente, o golo, com uma tabela de Eren Derdiyok a deixar Yakin isolado perante Ricardo e a rematar por entre as pernas do guardião luso. Entretanto, a entrada de Hugo Almeida nada trouxe de novo à selecção portuguesa, que viria a sofrer novo golo, aos 83 minutos, de novo da autoria de Yakin, desta vez de grande penalidade, a punir falta do capitão Meira sobre Barnetta. Para a Suíça e o seu seleccionador, foi a melhor despedida possível.



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20:45. Genebra - Stade de Genève. Turquia 3 x 2 República Tcheca
Tentos; 75' Arda Turan, 87', 89'Nihat / 34' Koller, 62' Plasil

Comentários;
Se teve um jogo totalmente impróprio para cardíacos e apaixonados por estas seleções este sim foi o jogo, jogo corrido, mal tratado, pega e belo, seria mais ou menos estas características que eu daria para este jogo, simplesmente o mais bonito para mim e já ganhou até o momento disparado de melhor jogo. Turquia surpreendente e os Tchecos que já davam a vitória como certa teve aquela mega surpresa que só o futebol e o coração podem dar para a sua torcida. Particularmente sempre gostei bastante da seleção turca por ser uma seleção com o coração, independente da situação jamais se entregam e vimos isto ontem, surpreendente e emocionante.

TRÊS VIVAS PARA O MITO NIHAT, VIVA, VIVA E VIVA!

"Coração" turco arranca vitória

A Turquia apurou-se para os quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, ao vencer a República Checa por 3-2. Num jogo que começou nervoso e algo morno, os minutos finais foram verdadeiramente impróprios para cardíacos, com os turcos a recuperarem sensacionalmente de uma desvantagem de 2-0. Nihat Kahveci foi o herói da partida.

Arranque lento
As duas equipas começaram com um ritmo lento, com a ansiedade a tomar conta dos movimentos e a restringir a capacidade ofensiva de ambos os lados. O risco foi praticamente inexistente no primeiro quarto-de-hora. O minuto 16 trouxe os primeiros momentos de emoção, com dois remates de longa distância, um para cada equipa. Primeiro foi Tuncay Şanlı a disparar rente ao poste esquerdo da baliza de Petr Čech. Depois foi Marek Matějovský a obrigar Volkan Demirel a aplicar-se. Aos 22 foi a vez de Marek Jankulovski fugir pela esquerda e centrar para Libor Sionko, que de pronto serviu Jan Koller no meio, mas Servet Çetin cortou no último momento, evitando o golo checo.

Koller em grande
Depois do início tenso e bastante táctico, as equipas começaram a abrir mais o seu jogo e a arriscar um pouco nesta fase, embora sem grande clarividência de parte a parte. Mas a República Checa era a melhor formação em campo, pelo que o golo acabou por surgir com naturalidade e pelo homem que estava a dar mais trabalho à defesa turca. Zdeněk Grygera fugiu pela direita e centrou com conta, peso e medida para a cabeça de Jan Koller, que fez o golo, apesar de Demirel ainda ter tocado na bola. Estava feito o primeiro da partida, obrigando a Turquia a subir no terreno. Mas a única coisa que aconteceu foi os checos passarem a ter mais espaço para contra-atacarem, com Koller a alvejar a baliza à mínima oportunidade. Não houve golos até ao intervalo, pelo que o destaque foi para a lesão de Matějovský aos 39 minutos, que obrigou à sua saída para entrada de David Jarolím.

Terim mexe
No segundo tempo, Fatih Terim fez sair Semih Şentürk para a entrada de Sabri Sarıoğlu, e o futebol turco mudou por completo. A equipa começou a jogar pelas faixas laterais, em grande velocidade, e a criar problemas à defensiva checa. Aos 53 minutos, Tuncay Şanlı colocou o adversário em sentido, ao acorrer a um centro da esquerda e a cabecear para grande defesa de Čech. Nesta altura estava completamente lançada no ataque. Curiosamente, à passagem da hora de jogo, foi a República Checa a criar um dos melhores lances do jogo, com Koller a correr isolado quase 40 metros, mas a rematar ao lado quando tinha tudo para facturar. Um aviso que se converteria em golo no lance seguinte.

Plašil amplia
Sionko fugiu pela direita centrou para o segundo poste, onde apareceu Jaroslav Plašil a empurrar com o pé esquerdo para o 2-0. A Turquia, que entrara a todo o gás na etapa complementar, via-se praticamente arredada dos quartos-de-final, ainda com meia-hora para jogar. Em vez de serem os turcos a reagir, a verdade é que o segundo tento virou a partida, com os checos a aproximarem-se diversas vezes da baliza contrária com grande perigo. Aos 70 minutos, Jan Polák rematou ao poste esquerdo da baliza de Demirel, mas a emoção ainda não tinha terminado e, aos 74 minutos, Ardan Turan marcou o seu segundo golo na competição, o 2-1, com um remate do lado esquerdo da grande área, que relançou a esperança nas hostes turcas.

Impróprio para cardíacos
Os comandados de Terim lançaram-se numa avalancha ofensiva, com a defesa checa em grandes dificuldades para afastar os inúmeros cruzamentos contrários e o meio-campo a não segurar a bola para lançar contra-golpes. Aos 81 minutos, Servet Çetin falhou por centímetros o cabeceamento na pequena área, após centro da esquerda. Até que aos 87 surgiu o empate, quando poucos o esperavam, e devido a um erro da grande figura dos checos, Petr Čech. Hamit Altıntop centrou da direita, o guardião do Chelsea FC largou a bola e Nihat Kahveci empurrou para a baliza deserta, fazendo o 2-2. Caia o espectro das grandes penalidades nesta partida, mas Nihat acabaria por apurar a Turquia, ao fugir à marcação da defesa contrária, ficando isolado. O jogador não desperdiçou a oportunidade, ao minuto 89, e fez o 3-0.

Demirel expulso
Nos derradeiros momentos, a República Checa ainda pressionou, mas não conseguiu marcar, apesar da expulsão de Demirel aos 92 minutos, devido a um empurrão a Koller na grande área. Como o jogo estava parado não houve lugar à marcação de penalty, pelo que os turcos passaram aos quartos-de-final, onde vão defrontar a Croácia.




Créditos; http://www.uefa.com

domingo, 15 de junho de 2008

RATM.

Se existe uma coisa totalmente radical neste mundo, é você poder presenciar um show do Rage Against The Machine.

Realmente falo que nunca fui muito fã desta banda, e também nunca fui muito fã das letras e principalmente por serem de esquerda. Eis que presencio a maior manifestação de partidários de esquerda em Modena, primeiro que a banda escolheu logo esta cidade por ela ter tido o maior número de votos da Itália para o partido de esquerda do país, segundo que fiquei simplesmente bobo com o tanto de pessoas pela Europa que seguem este movimento partidário. Pude ver bandeiras de Cuba, bandeiras com o rosto de Chê Guevara (e não eram poucas), bandeiras da estrela vermelha, de vários países. Tatuagens em representação a esquerda, estrelas vermelhas, frases e tudo que podemos ter direito.

Não faltou, não faltou uma puta emoção no show destes caras.. particularmente não imaginava que seria assim, uma única data na Itália e para mim tinham muito mais de 35 mil pessoas no estádio, garotos novos, adolescentes, pessoas com mais idades.. todos cantando e defendendo suas teses de pensamento, algo que para mim ficou marcado.

Não digo que virei esquerdista, ou um puta admirador de todos os revolucionários que podemos ver por aí, estampada em camisetas e que as pessoas mal sabem o que estão carregando no peito mas confesso que fiquei admirado com as cores e com as pessoas.



Grupo D.

Jogos do Grupo D. Sábado14 de Junho.
18:00. Innsbruck - Tivoli Neu. Suécia 1 x 2 Espanha
Tentos; 34' Ibrahimovic / 15' Torres, 90+ Villa.

Comentários; Felizmente não pude acompanhar os jogos de sábado.
Mas que a Espanha vai cagar no pal nas finais, vai.

Villa na hora certa.

A Espanha derrotou a Suécia por 2-1 e garantiu um lugar nos quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, em partida do Grupo D disputada este sábado no Stadion Tivoli Neu, em Innsbruck, depois do triunfo da Rússia frente à campeã Grécia, por 1-0. Zlatan Ibrahimović anulou pouco depois da meia-hora o tento inicial de FernandoTorres, mas um golo de David Villa nos descontos colocou justiça no resultado, depois de os suecos praticamente terem abdicado do ataque na etapa complementar. A Espanha lidera com seis pontos em dois jogos, enquanto os suecos mantém os três que tinham antes deste desafio, tantos com os russos.

Ala direita renovada
Depois da goleada de 4-1 na primeira jornada frente à Rússia, o seleccionador da Espanha, Luis Aragonés, não mexeu na equipa inicial, enquanto o seu homólogo Lars Lagerbäck teve de apresentar uma ala direita renovada com Fredrik Stoor e Johan Elmander, por força das lesões de Niclas Alexandersson e Christian Wilhelmsson. Os espanhóis mostraram desde cedo maior pendor atacante e, logo nos primeiros minutos, Torres apareceu duas vezes isolado no lado direito da área, após desenvencilhar-se dos adversários, mas os cruzamentos rasteiros do ponta-de-lança do Liverpool FC perderam-se no emaranhado de pernas da defesa nórdica.

Torres oportuno
Iker Casillas defendeu sem problemas um pontapé fraco do capitão sueco, Fredrik Ljungberg, mas aos 15 minutos a Espanha inaugurou o marcador num lance oportuno de Torres. Após um canto curto, o esférico chegou a David Villa, este cruzou tenso para o coração da área e o dianteiro esticou o pé direito desviando-o para o fundo das redes. A vantagem podia ter durado apenas alguns segundos, uma vez que, na jogada imediatamente a seguir, Henrik Larsson esperou pela desmarcação de Elmander na direita da área e endossou-lhe o esférico a preceito, mas o remate do extremo saiu ao lado.

Suécia equilibra
A Suécia equilibrou a luta a meio-campo e dispôs de mais uma boa oportunidade aos 22 minutos. Zlatan Ibrahimović assistiu Larsson dentro da área e o veterano, descaído no lado esquerdo, tentou o chapéu ao poste mais distante de Casillas, mas falhou a tentativa. A meio da primeira parte, Aragonés trocou Carles Puyol por Raúl Albiol, provavelmente devido a qualquer problema físico do central do FC Barcelona, e viu os suecos chegarem ao empate aos 34 minutos.

Ibrahimović à segunda
Ljungberg abriu na direita em Stoor e este cruzou largo para a área, onde Ibrahimović falhou a emenda à primeira, mas, de costas para a baliza, aguentou a pressão de Sérgio Ramos, virou-se e rematou com força suficiente para tornar infrutíferos os esforços de Carlos Marchena e Casillas, que ainda tocaram ligeiramente na bola. Villa testou a atenção de Andreas Isaksson aos 38 minutos e mesmo sobre o intervalo os espanhóis reclamaram penalty por derrube de Elmader a David Silva.

Isaksson em destaque
O seleccionador da Suécia trocou o autor do golo sueco por Markus Rosenberg ao intervalo e a sua equipa perdeu completamente o fulgor atacante na etapa complementar. A Espanha aproveitou o recuo do adversário e começou a levar cada vez mais perigo à baliza de Isaksson, como aconteceu os 63 minutos, quando, na mesma jogada, o guardião sueco negou o golo a Silva e Villa e depois Daniel Andersson conseguiu desviar pela linha de fundo o remate de Torres, tudo no coração da área.

Villa aproveita
Pouco depois, Isaksson desviou para canto um remate de longe de Marcos Senna, antes de Larsson chegar atrasado para a emenda à boca da baliza, após passe do recém-entrado Sebastian Larsson, a dez minutos do fim. Isaksson voltou a segurar um forte remate de Torres, mas nada pôde fazer ao 92º minuto da partida, altura em que Villa surgiu isolado e não perdoou, após um lançamento longo de Joan Capdevilla que a defesa nórdica não conseguiu interceptar.


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20:45. Salzburgo - EM Stadion Wals-Siezenheim. Grécia 0 x 1 Rússia.
Tentos; 33' Zyryanov
Comentários; Felizmente não pude acompanhar os jogos de sábado.

Russos afastam campeão.

A Rússia ganhou à Grécia por 1-0, golo de Konstantin Zyryanov ainda na primeira parte, e atirou os campeões europeus em título para fora do UEFA EURO 2008™. Os russos mantêm assim vivas as esperanças de passagem aos quartos-de-final.

Obrigatório ganhar
As duas equipas haviam perdido na primeira jornada deste Grupo D, a Rússia com a Espanha, por 4-1, e a Grécia com a Suécia, por 2-0, pelo que ambas procuravam uma vitória que recuperasse as suas aspirações na prova. Os gregos, campeões europeus em título, foram obrigados a uma abordagem diferente da que lhe é habitual, com um sistema de 4-3-3 mais ofensivo, contra uma Rússia a apostar num 4-5-1 mais consistente, para tentar explorar alguma falta de tranquilidade contrária.

Estudo mútuo
Por essa razão, os primeiros minutos foram de estudo mútuo, com os helénicos a sentirem grandes dificuldades para criarem lances de ataque continuado, perante um adversário mais expectante e a apostar claramente na velocidade dos seus médios-ala. Assim, aos 14 minutos, Roman Pavlyuchenko recebeu a bola do lado esquerdo e tentou colocar a bola em jeito sobre Antonios Nikopolidis, mas o guardião conseguiu tocar por cima da barra, num grande lance de futebol. Aos 20, a Grécia marcou um livre na esquerda, com a bola a ser despejada para a grande área, onde surgiu Igor Semshov a tentar afastar, mas quase a fazer autogolo. Foram as primeiras jogadas de perigo da partida, que aos poucos voltou a perder profundidade. Até que aos 33 minutos surgiu o tento que poucos esperavam.

Golo caricato
Torbinski centrou da esquerda, Nikopolidis perseguiu a bola junto à linha final, em zona proibitiva, e deixou que Sergei Semak chegasse primeiro e cruzasse de forma acrobática, surgindo Zyryanov sozinho na grande área a empurrar para o golo fácil. A Grécia acusou o toque e perdeu a tranquilidade no meio-campo, dando ao adversário muitas bolas para contra-ataques rápidos. Os russos aumentaram a pressão sobre os helénicos, com velozes lances pelas faixas, procurando sempre colocar a bola para desmarcações nas costas dos laterais gregos, que ficaram assim muito presos às suas posições. Até ao intervalo praticamente só deu Rússia, sem que, contudo, conseguisse criar mais lances de perigo.

Pavlyuchenko perigoso
O segundo tempo começou mais animado, com a Grécia a tentar reagir à desvantagem, mas continuou a dar espaços aos russos na retaguarda, mesmo após a entrada do ex-benfiquista Giorgios Karagounis. Pavlyuchenko teve nos pés, aos 52 minutos, o segundo da sua equipa, ao fugir pela direita e ao ultrapassar Georgios Seitaridis com facilidade, mas o seu disparo foi parar às malhas laterais. O ponta-de-lança serviu, aos 57 minutos, com um toque de calcanhar, o seu colega de equipa Diniyar Bilyaletdinov, e este rematou na passada dentro da área, com a bola a sair pouco ao lado da baliza de Akinfeev.

Noite russa
A noite era russa, apesar de a Grécia nunca ter desistido e de ter lutado com todas as suas (poucas) forças para chegar ao empate. Porém, os ataques eram sempre feitos mais em esforço do que com organização, pelo que o segundo tento esteve sempre mais perto de surgir para a Rússia do que para os helénicos. Karagounis bem tentou remar contra a maré, mas sozinho foi-lhe impossível. No derradeiro minuto, Pavlyuchenko teve ainda nos pés o 2-0, mas atirou por cima quando tinha tudo para facturar.


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sábado, 14 de junho de 2008

Jogos do Grupo C. Sexta-Feira 13 de Junho.
18:00. Zurique - Letzigrund. Itália 1 x 1 Romênia
Tentos; 56' Panucci / 55' Mutu

Comentários; A MÁFIA É IMENSA.
Único comentário junto com a espetacular defesa de Gigi Buffon são as únicas coisas que se pode falar sobre o jogo, há dois jogos a Itália vem sendo roubada, penaltys inexistentes, faltas que não são dadas, gols anulados.. é realmente uma brincadeira.

Roménia e Itália voltaram a marcar passo no Grupo C do UEFA EURO 2008™, ao empatarem 1-1 numa partida extremamente disputada, que intercalou momentos de emoção com outros de algum marasmo. Adrian Mutu e Christian Panucci marcaram os golos, e o romeno falhou ainda uma grande penalidade.

Muitas mudanças
Após a pesada derrota frente à Holanda, por 3-0, o seleccionador italiano Roberto Donadoni fez cinco alterações na sua equipa, com as entradas no "onze" inicial de Fabio Grosso, Giorgio Chiellini, Simone Perrotta, Daniele De Rossi e Alessandro Del Piero. Mudanças que deram alguma consistência ao conjunto, mas não a suficiente.

Ritmos diferentes
Esta foi uma partida perfeitamente heterogénea ao longo dos 90 minutos, com momentos de alguma letargia intervalados por outros de emoção intensa junto das duas balizas. E tudo começou com bastante vivacidade. As duas formações apresentaram-se rápidas e soltas, sabendo que necessitavam de pontuar, após os resultados da primeira jornada. O primeiro grande lance aconteceu aos nove minutos. Andrea Pirlo serviu Alessandro Del Piero na área, a bola sobrou, entretanto, para Simone Perrotta que centrou, de novo, para o avançado da Juventus. Este cabeceou um pouco ao lado, em plena pequena área. Aos 13 foi Luca Toni a falhar por centímetros o cabeceamento na grande área, após centro de Mauro Camoranesi.

Mutu perigoso
A Roménia respondeu à passagem do primeiro quarto-de-hora, com Adrian Mutu a fugir pela esquerda e a rematar para grande defesa de Gianluigi Buffon. Pouco depois, na marcação de um livre directo, Gabriel Tamas obrigou o guardião da Juve a defender junto ao angulo inferior esquerdo da sua baliza e, aos 20 minutos, Cristian Chivu rematou forte, também de livre, com a bola a desviar em Panucci antes de embater no poste direito italiano. Uma fase de bom futebol que chegou praticamente ao fim com uma contrariedade para a Roménia. Mirel Rădoi foi obrigado a sair após violento choque de cabeça com o companheiro de equipa Razvan Rat, sendo substituído por Nicolae Dica.

Lobont em destaque
Após este lance, o encontro como que parou, com as duas equipas sem ideias para ultrapassar as defensivas contrárias e a limitarem-se a trocas de bola entre os seus médios, sem grandes mudanças de velocidade. Só que aos 38 e 39 minutos, a Itália acordou e teve oportunidades para abrir o activo, por intermédio de Perrotta e Luca Toni, mas o guardião Bogdan Lobont esteve em grande plano nas duas ocasiões. Uma pressão final que deu golo dois minutos para além dos 45, por Toni, mas o árbitro invalidou por fora-de-jogo. E chegou o intervalo com um nulo no marcador.

Finalmente os golos
A segunda parte começou de forma bastante morna, sem velocidade ou lances dignos de registo, até que, aos 54 minutos, surgiu finalmente o golo. Mutu aproveitou um mau atraso de Gianluca Zambrotta para Buffon e, isolado, não sentiu dificuldades para fazer o 1-0. Um tento que deu um grande abanão no jogo, pois no lance imediatamente a seguir a Itália empatou. Na sequência de um canto da esquerda do ataque transalpino, Giorgio Chiellini surgiu ao segundo poste a adormecer para Panucci, que marcou sem dificuldade à boca da baliza.

Penalty falhado
Quem pensou que finalmente a emoção tinha chegado para ficar, enganou-se. Itália e Roménia voltaram a travar a velocidade do encontro e só a espaços as duas formações conseguiram entrar de novo com perigo na grande área adversária. O último passe voltou a pecar na qualidade, pelos que os avançados tiveram poucas oportunidades de alvejar as balizas. Excepção para um lance aos 74 minutos, quando Toni desviou a bola para a baliza romena com o peito, para enorme defesa de Lobont. Até que aos 80 minutos surgiu um dos momentos da partida. O árbitro assinalou falta de Panucci sobre Daniel Niculae na grande área e na transformação da grande penalidade, Mutu viu Buffon fazer uma espantosa defesa, que segurou o empate a uma bola até final.


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20:45. Berna - Stade de Suisse. Holanda 4 x 1 França.
Tentos; 9' Kuyt, 59' Van Persie, 72' Roben, 90+' Sneijder / 71' Henry

Comentários; É, com certeza a seleção mais focada, mais estruturada e com talentos fora de sério é a seleção da Holanda, com dois jogos em seguida espetaculares em frente a Itália e França (uma das favoritas do grupo) vemos com que glamour esta jogando a Holanda, uma seleção com velocidade, inteligência e técnica de sobra enche os olhos de quem a vê jogar, acho que realmente temos uma possível campeã e com méritos acima de tudo. Agora, é esperar não entregar toda a marmelada para a Romênia para as últimas finalistas do mundial de 2006 morrerem abraçadas, mas acho difícil.

A Holanda garantiu um lugar nos quartos-de-final do UEFA EURO 2008™ como líder do Grupo C, ao derrotar a França, por 4-1, em partida da segunda jornada realizada no Stade de Suisse, em Berna. Num jogo electrizante, Dirk Kuyt levou a equipa "laranja" a vencer para o intervalo, antes de Robin van Persie ter aumentado a vantagem e Arjen Robben responder de pronto ao tento de Thierry Henry e repor a diferença de dois golos entre os dois conjuntos, enquanto Wesley Sneijder fechaou a contagem nos descontos.

Domenech mexe no ataque
Depois do nulo inaugural frente à Roménia, o seleccionador gaulês, Raymond Domenech, procedeu a três alterações no “onze” inicial na partida disputada na capital helvética. Ainda sem poder contar com Patrick Vieira no meio-campo, aproveitou a recuperação de Thierry Henry para alterar completamente o ataque, colocando o dianteiro do FC Barcelona no lugar de Nikolas Anelka e Sidney Gouvou no de Karim Benzema, além de Patrice Evra em vez de Eric Abidal.

Golo de Kuyt
Com claras indicações para actuar mais no centro do terreno, em vez da sua habitual posição num dos flancos, Frank Ribéry surgiu em boa posição dentro da área logo aos cinco minutos, mas o seu remate de cabeça saiu ligeiramente ao lado a baliza de Edwin van der Sar. No entanto, cinco minutos volvidos após a ameaça francesa, a Holanda marcou. Willam Gallas cortou no último instante para canto a tentativa de remate de Kuyt, mas na marcação do respectivo canto o avançado do Liverpool FC inaugurou mesmo a contenda, de cabeça e na pequena área, perante a apatia de Florent Malouda.

Van der Sar seguro
Enquanto Marco van Basten não mexeu nos titulares que tão boa conta de si deram frente à Itália, as mudanças produzidas pelo homólogo adversário tiveram efeito na fluidez ofensiva da equipa, ainda que sem resultados práticos na primeira parte. A partir dos 23 minutos, Van der Sar começou então a dar nas vistas. Começou por desviar pela linha de fundo um pontapé perigoso de Gouvou, antes de negar por três vezes no espaço de um minuto, entre os 34 e 35, os intentos de Malouda, Gouvou e Ribéry, ao suster com segurança os remates do trio no melhor período da formação “tricolor” durante a etapa inicial.

Henry isolado
Van Basten trocou Orlando Engelaar pelo regressado Arjen Robben, mas foi a França a entrar mais perigosa após o reatamento. Aos 50 minutos, os jogadores franceses reclamaram grande penalidade quando um remate de Henry à queima-roupa desviou em André Ooijer. A formação vice-campeã mundial pressionou e viu o avançado desperdiçar aos 54 minutos a melhor oportunidade de golo da equipa até essa altura. Um passe acrobático de Malouda isolou Henry, mas o chapéu sobre Van der Sar saiu por cima da trave.

Entrar e marcar
Van Basten deu mais velocidade ao jogo da Holanda e colocou Robin van Persie no lugar do esgotado Kuyt e o atacante do Arsenal FC não podia ter tido melhor entrada no encontro, pois, quatro minutos após pisar o relvado, em mais uma jogada de contra-ataque e na primeira vez em que tocou na bola, aumentou a vantagem da selecção “laranja” aos 59 minutos. Robben fugiu rápido pela esquerda, viu o seu companheiro desmarcado no coração da área e endossou-lhe o esférico, embora Coupet tenha sido infeliz porque o remate de Van Persie ainda bateu nele antes de cruzar a linha de golo.

Robben responde a Henry
Nunca se dando por vencida, a França reduziu no minuto 71, por Henry, ao desviar com êxito um cruzamento rasteiro de Willy Sagnol da direita. O melhor marcador de sempre dos "bleus" (45 golos) pegou na bola e levou-a para o centro do terreno, mas no final da jogada seguinte acabou sentado na relva, incrédulo com o violento tiro de pé esquerdo de Robben de ângulo difícil. O tento acabou com as dúvidas sobre o desfecho do encontro, pese embora o esforço da França frente aos contra-ataques quase mortíferos da Holanda, mas houve ainda tempo para Sneijder marcar o quarto golo num remate de fora da área.



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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Grupo B.

Jogos do Grupo B. Quinta-Feira 13 de Junho.
18:00. Klagenfurt - Wörthersee. Croácia 2 x 1 Alemanha.
Tentos; 24' Srna, 62' Olic´, 79' Podolski.

Comentários;
Mermão, Croácia não está para brincadeira e simplesmente deu uma rasteira totalmente excelente na Alemanha que é a favorita disparada do grupo, futebol bem jogado, bem trabalhado fez com que a Croácia se garantisse já para a próxima fase. EYTA!

Croácia Apurada.

A Alemanha foi derrotada pela Croácia, por 2-1, num jogo que decorreu no Wörthersee Stadion, a contar para o Grupo B. Darijo Srna e Ivica Olić foram os marcadores de serviço pelos croatas, ao passo que Lukas Podolski assinou o tento dos germânicos. A Croácia acabou por conseguir o apuramento, depois de Áustria e Polónia terem empatado a uma bola.

Modrić recupera
Depois de ambas as equipas terem somado vitórias na ronda inaugural, os alemães repetiram o “onze” apresentado frente à Polónia, ao passo que do lado dos croatas, Luka Modrić recuperou a tempo de uma lesão no tendão de Aquiles e foi titular. O encontro começou com uma toada morna, sem oportunidades e com o equilíbrio a persistir. Ainda assim, o sinal mais nos primeiros minutos pertenceu aos comandados de Slaven Bilić.

Croácia melhor
Aos 23 minutos, naquela que foi a primeira oportunidade de golo, a Croácia adiantou-se no marcador, após cruzamento de Danijel Pranjić do lado esquerdo. A bola sobrevoou a área alemã e Darijo Srna, ao segundo poste, emendou com sucesso de pé direito. Os comandados de Joachim Löw tentaram responder, mas aos 29 minutos a Croácia esteve pertíssimo de dilatar a vantagem, por intermédio de Niko Kranjčar. O avançado croata, em excelente posição, atirou por cima.

Oportunidades
Aos 32 minutos, a selecção germânica esteve muito perto da igualdade, primeiro após livre de Michael Ballack – travado por Stipe Pletikosa – e depois por intermédio de Mario Gómez. Contudo, o guarda-redes croata voltou a negar o tento aos alemães. Aos 39 minutos, foi a vez de Christoph Metzelder tentar o golo, após a marcação de um pontapé de canto. O cabeceamento do defesa-central saiu um tudo nada por cima. Na resposta, aos 41 minutos, a Croácia voltou a criar muito perigo, novamente por intermédio de Kranjčar. O jogador do Portsmouth recolheu o esférico já no interior da área e disparou de pronto, para defesa de recurso de Stipe Pletikosa.

Löw arrisca
No segundo tempo, Joachim Löw arriscou tudo ao apostar na entrada de David Odonkor para o lugar de Marcell Jansen, com a Alemanha a entrar com tudo após o descanso. A turma germânica tentou pressionar os croatas logo à saída da sua grande área, mas a defesa contrária, com maior ou menor dificuldade, ia sacudindo o perigo. A Croácia conseguiu inclusivamente subir no terreno e, em lances de contra-ataque, incomodar o sector mais recuado dos alemães.

Olić dilata
Aos 61 minutos, contra todas as expectativas, a Croácia fez o 2-0, após um cruzamento de Ivan Rakitić do lado direito. A bola foi desviada em Podolski, embateu no poste e sobrou para Ivica Olić, que teve apenas de empurrar a bola para o fundo das redes. Aos 71 minutos, os alemães poderiam ter reduzido, por intermédio do recém-entrado Bastian Schweinsteiger, mas a bola saiu ligeiramente ao lado.

Vitória não foge
Aos 78 minutos, a Alemanha chegou finalmente ao golo, numa jogada confusa no interior da área croata. Após uma série de ressaltos, o esférico acabou por sobrar para Lukas Podolski, que “encheu” o pé para fazer um golo de belo efeito. Depois do 2-1, o técnico alemão fez entrar Kevin Kuranyi, mas o resultado não se alteraria. Bastian Schweinsteiger acabaria por ser expulso já nos descontos, após uma agressão sobre Leko. Polónia e Áustria empataram (1-1) no outro jogo do grupo, o que dá a qualificação aos croatas.

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20:45. Viena - Ernst Happel. Áustria 1 x 1 Polônia.
Tentos; 30' Guerreiro, 90+ Vastic.

Comentários;
Jogo que teve até tapa na cara sem revidamento, simplesmente a Áustria não merecia nem ter empatado o jogo, uma seleção que disputa um campeonato tão importante como este não pode perder 4 gols na cara logo em 15 minutos de jogo, Boruc segurou até a mãe no jogo mas o penalty arranjado para os donos da casa foi uma coisa que nem ele pôde pegar.
Avante Polacos, com a raça mor irão tirar a Alemanha.. eu confio.
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh confio.

Vastic, o SALVADOR.

A co-organizadora Áustria continua a sonhar com o apuramento para os quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, depois de um penalty nos descontos ter valido aos co-organizadores o empate (1-1) frente à Polónia. O encontro disputado no Ernst-Happel-Stadion viu o médio nascido no Brasil, Roger Guerreiro, inaugurar o marcador ainda na primeira parte, antes de o veterano suplente Ivica Vastic restabelecer a igualdade aos 93 minutos.

Boruc nega Harnik
Embalada pelo entusiástico apoio dos seus adeptos e com Roland Linz (Sporting de Braga) a titular, a Áustria não demorou muito tempo a expor as falhas de marcação do adversário, tendo desperdiçado três soberanas oportunidades para inaugurar o marcador. A série começou aos 11 minutos, quando um mau atraso permitiu a Martin Harnik isolar-se, mas o médio austríaco não conseguiu ultrapassar a oposição do guarda-redes Artur Boruc, que defendeu para canto. Apenas três minutos volvidos, Ümit Korkmaz providenciou uma excelente arrancado pelo lado esquerdo, antes de cruzar na perfeição para Martin Harnik que, com tudo para fazer golo, acertou novamente em Boruc.

Leitgeb falha, Guerreiro marca
Totalmente atordoada e incapaz de acompanhar o ritmo do adversário, a selecção polaca foi novamente salva pelo seu guarda-redes aos 16 minutos. Christoph Leitgeb iludiu a armadilha do fora-de-jogo e correu isolado para a baliza contrária, mas Boruc voltou a brilhar intensamente e segurou o nulo. E a inspiração do atleta do Celtic FC viria a ser recompensada à passagem da meia-hora de jogo, quando a sua equipa fez o 1-0 na primeira vez em que chegou à baliza austríaca. Marek Saganowski, antigo avançado do Vitória de Guimarães, captou um cruzamento vindo da esquerda, antes de parar no peito e rematar de pé esquerdo. O esférico ainda tabelou num defesa da Áustria, antes de sobrar para o solto Guerreiro, que apenas teve de empurrar para o fundo da baliza.

Aposta no contra-ataque
A Áustria regressou dos balneários com a firme vontade de compensar os falhanços do primeiro tempo, mas o seu balanceamento ofensivo começou a abrir avenidas para o contra-ataque polaco. O exemplo perfeito desse cenário aconteceu seis minutos após o reatamento, quando Euzebiusz Smolarek acorreu a um passe para as costas da defesa austíaca, antes de rematar forte e rasteiro para uma defesa atenta de Jürgen Macho. A Áustria tentava tudo no ataque, mas as melhores oportunidades continuavam a pertencer aos polacos, com Jacek Bąk e Mariusz Lewandowski a obrigarem Macho a duas complicadas intervenções no seguimento da mesma jogada.

Drama a fechar
O discernimento da Áustria para procurar o tento do empate foi diminuindo à medida que o cronómetro ia avançando, com o coração a impor a sua lei. Bem mais tranquila na etapa complementar, a Polónia ia revelando inteligência no gerir da vantagem, mas foi traída no terceiro dos quatro minutos de compensação, quando Marcin Wasilewski agarrou Sebastian Prödl dentro da grande área, dando origem a uma grande penalidade que o veterano suplente Ivica Vastic não desperdiçou. O resultado significa, para já, que a Croácia já garantiu um lugar nos quartos-de-final como vencedora do Grupo B, ao passo que Alemanha, Polónia e Áustria vão lutar pela outra vaga.


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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Grupo A.

Jogos do Grupo A. Quarta-Feira 11 de Junho.
18:00. Genebra - Stade de Genève. República Tcheca 1 x 3 Portugal
Tentos; 8' Deco, 17' Sionko, 63' Ronaldo, 90+ Quaresma.

Comentários; Puta merda, como estão jogando os garotos de Felipão.. o medo é imenso em pegá-los pela frente caso a Itália classifique claro. Felipão como sempre sabendo armar as suas equipes e mexendo em momentos decisivos, que medo do meu Felipão.. nunca mais irá dirigir a imunda seleção brasileira, vai morrer está merda de amarelinha já, já.

Portugal cimentou a liderança do Grupo A do UEFA EURO™ depois de derrotar a República Checa por 3-1, em partida da segunda jornada disputada no Stade de Genève, em Genebra.

Golo madrugador
Fiel à máxima de que em equipa que ganha não se mexe, Luiz Felipe Scolari apresentou os mesmos 11 titulares que iniciaram a partida frente aos turcos, enquanto Karel Brückner preferiu a velocidade e mobilidade de Milan Baroš aos 2,02 metros de altura de Jan Koller. Portugal começou bem o encontro e chegou ao golo logo aos oito minutos. Cristiano Ronaldo arrancou na direcção da baliza, combinou com Nuno Gomes, e recebeu a bola já dentro da área, mas esta sobrou para Deco que, depois de alguma confusão e defesas de Petr Čech, conseguiu mesmo introduzir o esférico no fundo das redes.

Sionko de cabeça
Na jogada imediatamente a seguir, aproveitando a marcação rápida de um livre, Marek Jankulovski surgiu em boa posição do lado direito da área, mas atirou ao lado do poste da baliza de Ricardo. O tento transmitiu confiança aos lusitanos e à passagem do quarto-de-hora o guarda-redes checo defendeu com dificuldades um remate de longa distância de Petit, mas a resposta não se fez esperar e Baroš atirou de cabeça por cima da barra. Apesar do tento madrugador, a República Checa não esmoreceu em busca do empate e consegui-o mesmo aos 17 minutos. Jaroslav Plašil marcou um canto e perto da pequena área, perante a fraca oposição da defesa portuguesa, Libor Sionko atirou de cabeça a contar.

Duelo Ronaldo-Čech
Aos 24 minutos, Deco flectiu do flanco esquerdo para o miolo e desferiu um potente remate que saiu ligeiramente por cima da barra, antes de Baroš fugir à defesa adversária, mas o cruzamento encontrou Bosingwa bem colocado e este afastou o perigo. O lateral que vai jogar no Chelsea FC na próxima época viu depois o guardião Čech, futuro companheiro de equipa, negar por três vezes os intentos a Ronaldo. Muito marcado, o extremo lusitano tentou a sorte de longe no espaço de pouco mais de três minutos, a última das quais num livre directo segundos antes do intervalo em que Čech mostrou por que razão é considerado um dos melhores do mundo na sua posição.

Portugal mais perto
Se os pupilos de Scolari estiveram perto do golo no final da etapa inicial, pertenceu aos checos o primeiro lance de apuro. Após excelente troca de bola, Sionko isolou-se pela direita, entrou na área, mas o seu cruzamento passou à frente da linha de golo sem que ninguém lhe conseguisse tocar, nem Ricardo. Depois de Nuno Gomes ter estado perto de marcar por duas vezes e Čech voltar a defender um remate de Simão, os homens de Brückner podiam ter-se adiantado aos 62 minutos, quando nem Sionko nem Baros conseguiram emendar à boca da baliza um remate de cabeça do capitão Marek Jankulovski.

Ronaldo decisivo
Com Deco em excelente plano no meio-campo, Ronaldo bateu finalmente o guardião checo logo a seguir, num pontapé rasteiro já dentro da área após assistência do camisola 20. Vlcek e o gigante Koller entraram em campo na tentativa de inverter o maior ascende português, enquanto João Moutinho cedeu o lugar logo depois a Fernando Meira, conferindo maior poderio aéreo no meio-campo e área lusitana. Na parte final de pressão checa, já com Václav Sverkoš, autor do golo da vitória na primeira ronda, Ricardo desviou para canto um remate de cabeça de Sionko no lance mais perigoso, mas em contra-ataque Ronaldo surgiu sozinho perante Cech e não foi egoísta, oferecendo a Ricardo Quaresma o terceiro nos descontos.

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20:45. Basileia - St. Jakob-Park. Suíça 1 x 2 Turquia.
Tentos; 29' Yakin, 51' Senturk, 83' Arda Turan.

Comentários a parte.
PUTA QUE PARIO, QUE JOGO MAIS PELEADOR, QUE GARRA, QUE FORÇA, QUE DETERMINAÇÃO DE AMBOS, ACHEI QUE SERIA A PARTIDA MAIS LIXO DA EURO E FOI AO CONTRÁRIO, PARTIDA MAIS COPEYRA DESTA COMPETIÇÃO.. CAMISA RASGADA, CHUVA E SANGUE COM CERTEZA TIVERAM DESTAQUES, AVANTE TURQUIA.. RAÇA MIL PORRA!

A Turquia bateu esta quarta-feira a co-anfiriã Suíça por 2-1, em jogo da segunda jornada do Grupo A do UEFA EURO 2008™. Hakan Yakin e Semih Sentürk marcaram os golos que mantiveram a partida empatada até ao período de compensações, mas quando já todos pensavam que a igualdade iria prevalecer, Arda Turan marcou um grande golo. A Suíça perdeu qualquer hipótese de apuramento e Portugal já está nos quartos-de-final.

Sem pontos e capitães
As duas selecções partiam para este encontro, disputado debaixo de forte chuva, com a necessidade imperiosa de vencer, se quisessem ambicionar a qualificação. Outro factor comum às equipas que se apresentaram em Basileia foi a ausência dos respectivos capitães de equipa, Alexander Frei do lado dos suíços e de Emre Belözoglu do da Turquia, ambos lesionados.

Muitas alterações de início
As duas alterações efectuadas pelo seleccionador da Suíça, Jakob Kühn, relativamente à formação inicial do encontro com a República Checa, deveram-se ambas a lesões dos seus avançados titulares. Para além do capitão Frei, um problema na virilha afastou Marco Streller do encontro com os turcos, pelo que foram rendidos por Hakan Yakin e Eren Derdiyok. Quanto à equipa turca, o seleccionador Fatih Terim decidiu alterar o sistema táctico, passando para um 4-3-3, que implicou as entradas de Gökdeniz Karadeniz, Tümer Metin, Arda Turan e Emre Asik, cabendo a Metin o apoio directo aos dianteiros Nihat Kahveci e Tuncay Sanli.

Inler abre as hostilidades
A Turquia, ao contrário das expectativas dos adeptos dos co-anfitriões, entrou melhor no encontro, mas a primeira ocasião de verdadeiro perigo surgiu somente aos 18 minutos, com o suíço Gökhan Inler a rematar forte e rasteiro de fora da área, para uma defesa a dois tempos de Volkan Demirel, o qual teve, de seguida, duas intervenções de qualidade a outros tantos remates de Tranquillo Barnetta.

Da trave para golo na outra baliza
No entanto, a melhor ocasião de golo dos turcos na primeira parte resultou de um livre cobrado aos 29 minutos por Nihat, do lado direito. Diego Benaglio defendeu com os punhos para a frente e a bola ressaltou da cabeça de Arda Turan para a trave. E, na jogada seguinte, a Suíça adiantou-se no marcador. Derdiyok evitou a saída de Demirel aos seus pés e cruzou para a zona frontal, onde apareceu Yakin, filho de pais turcos e que alinha no clube proprietário do estádio, o FC Basel 1893, para a mais fácil das conclusões. Não festejou o tento e menos ainda na jogada seguinte, quando, em posição semelhante, falhou a emenda a cruzamento de Valon Behrami.

Semih Sentürk entra e marca
Para a segunda parte, Terim lançou Semih Sentürk e Mehmet Topal para os lugares de Gökdeniz Karadeniz e Tümer Metin, respectivamente, na ânsia de chegar rapidamente ao golo que desse o empate e, de facto, Semih Sentürk até colocou, aos 51 minutos, a bola no fundo das redes, a passe de Nihat, só que o lance foi anulado por fora de jogo do substituto. Não valeu à primeira, mas contou à segunda. Aos 57 minutos, Nihat voltou a cruzar largo do lado esquerdo e Semih Sentürk elevou-se mais alto que os centrais suíços e cabeceou ao ângulo superior esquerdo, com Diego Benaglio a ainda tocar na bola. Ludovic Magnin respondeu de longa distância pelos suíços, mas o seu disparo saiu ao lado.

Turquia perigosa
A segunda parte pertenceu quase por exclusivo à Turquia e Nihat esteve bem perto de marcar, aos 74 minutos, mas chegou atrasado ao cruzamento de Tuncay Sanli. A excepção surgiu aos 83 minutos, quando, na sequência de um velocíssimo contra-ataque, Hakan Yakin rematou, na passada, para boa defesa de Demirel, que ainda deteve a recarga de Inler. Estava tudo escrito para um empate entre as duas formações, mas em período de descontos, Arda Turan fugiu pela esquerda, flectiu para o meio e rematou forte, com a bola a embater ainda em Patrick Müller e a trair Diego Benaglio. Um autêntico balde de água fria para os adeptos da casa.


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