terça-feira, 10 de junho de 2008

Grupo D.

Jogos do Grupo D, Terça-Feira 10 de Junho

18:45. Innsbruck - Tivoli Neu. Espanha 4 x 1 Rússia

Tentos; 20', 42', 70' Villa, 86' Roman Pavlyuchenko, 90+' Fabregas.

A Espanha estreou-se da melhor forma no UEFA EURO 2008™, com uma vitória clara sobre a Rússia, por 4-1, num jogo que se realizou em Innsbruck. David Villa foi o herói dos espanhóis, ao apontar um “hat-trick” diante dos russos.

Entrada de rompante
Os russos entraram bem na partida, tendo forçado Iker Casillas a uma defesa apertada logo aos dois minutos, após um cruzamento do lado esquerdo. Ainda assim, pertenceram aos espanhóis as melhores oportunidades dos primeiros minutos. Os comandados de Luis Aragonés - que deixou Cesc Fábregas no banco de suplentes -, pressionavam mais, mas os russos também iam criando perigo, principalmente em lances de contra-ataque.

Villa não falha
Numa tarde chuvosa em Innsbruck, os russos desperdiçaram uma boa ocasião aos 16 minutos, após cruzamento de Aleksandr Anyukov. Igor Semshov, em posição central, rematou ao lado, para alívio dos espanhóis. Contudo, a selecção espanhola chegou à vantagem à passagem do minuto 20. Fernando Torres aproveitou um passe em profundidade, tirou do caminho um defensor, e endossou o esférico a David Villa, que não teve dificuldades em assinar o 1-0.

Parada e resposta
Na resposta, os russos atiraram ao poste, por intermédio de Roman Pavlyuchenko, numa fase em que o jogo estava bastante animado. Fernando Torres, aos 24 minutos, poderia ter dilatado o marcador, mas permitiu a defesa a Igor Akinfeev. Aos 26 minutos, o guardião russo voltou a travar um remate perigoso, desta feita de David Villa.

Segundo golo
A Rússia ia tentando contrariar a formação espanhola, e aos 42 minutos, a bola embateu com estrondo na barra da baliza de Casillas, após remate de Pavlyuchenko. Ainda assim, o lance já tinha sido interrompido, por falta do atacante russo. A um minuto do descanso, a Espanha fez o 2-0, após passe magnífico de Andrés Iniesta. David Villa recolheu o esférico e rematou de pronto, com a bola a passar por debaixo do corpo de Akinfeev.

Substituições
A Rússia tentou naturalmente dar a volta aos acontecimentos na segunda parte, mas os espanhóis iam tapando com acerto todos os caminhos para a sua baliza. Aos 53 minutos, Aragonés lançou em campo Cesc Fábregas para o lugar de Fernando Torres, numa clara tentativa de dar mais consistência à zona intermediária. Guus Hiddink respondeu com a entrada de Dmitri Torbinskiy para o lugar de Igor Semshov, mas a Espanha voltou a criar perigo aos 58 minutos, graças a um remate de Villa, travado, uma vez mais, por Akinfeev.

“Hat-trick” de Villa
No minuto seguinte, Diniyar Bilyaletdinov poderia ter reduzido, mas o disparo do russo saiu ligeiramente ao lado da baliza espanhola. Já com Santi Cazorla em campo - rendeu Iniesta -, a selecção espanhola continuou a criar perigo. Aos 70 minutos, Hiddink voltou a mexer na equipa, com Roman Adamov a entrar para o lugar de Vladimir Bystrov. As alterações não renderam os frutos desejados e os espanhóis chegaram ao terceiro golo novamente por intermédio de David Villa, a assinar um “hat-trick” frente aos russos. Fabregas isolou o avançado do Valencia CF, com um passe fantástico, e este atirou a contar depois de ter tirado Shirokov do caminho.

Consolação
O melhor que os russos conseguiram fazer foi reduzir para 3-1 aos 86 minutos, após a marcação de um canto. Roman Pavlyuchenko, ao segundo poste, desviou de cabeça, assinando o tento de consolação dos russos. Já em período de descontos, Fábregas estabeleceu o 4-1 final, também com um remate de cabeça. Os espanhóis defrontam a Suécia no dia 14 de Junho, também em Innsbruck ao passo que os russos medem forças com a Grécia, num jogo que se irá realizar em Salzburgo.


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20:45. Salzburgo - EM Stadion Wals-Siezenheim. Grécia 0 x 2 Suécia

Tentos; 65' Ibrahimovic, 71' Hansson

A Grécia, actual campeã da Europa, começou da pior forma a defesa do título, ao perder no jogo de abertura do Grupo D do UEFA EURO 2008™ com a Suécia, por 2-0. Os comandados de Otto Rehhagel tentaram aplicar a mesma receita de 2004, mas não souberam lidar com a dupla de ataque contrária.

Início prometedor
O início da primeira parte prometeu muito, com uma Suécia ofensiva e veloz, com dois pontas-de-lança, Henrik Larsson e Zlatan Ibrahimović, e Christian Wilhelmsson a médio-direito e Fredrik Ljungberg mais à esquerda, em apoio directo aos avançados e a alternarem as subidas às linhas com diagonais perigosas. A Grécia, por seu turno, e apesar de se apresentar com uma linha defensiva de cinco elementos, começou com desenvoltura e vontade de atacar, com velocidade e movimentações na frente. Antevia-se um jogo aberto, mas tal só se verificou até sensivelmente a meio dos primeiros 45 minutos.

Grécia fecha-se
Após as primeiras ameaças, os gregos recuaram um pouco a sua linha de meio-campo quando sem a posse de bola, preenchendo muito bem essa zona na primeira fase de construção de jogo, mais para impedir as ofensivas suecas do que propriamente assumir o domínio territorial. Até ao intervalo, a Suécia viu-se manietada pelos campeões europeus, que se limitaram, em diversos e longos períodos do jogo, a trocar a bola entre os seus três defesas-centrais, à procura de uma rara aberta ou oportunidade de lançar um fugaz ataque.

Finalmente perigo
Foi neste contexto, contudo, que a Suécia criou o primeiro grande lance de perigo da primeira parte. Aos 32 minutos, Larsson pegou na bola fora da grande área e assistiu Zlatan Ibrahimovic por alto. O avançado do FC Internazionale Milano desviou de cabeça, por cima de Antonios Nikopolidis, mas a bola saiu a centímetros da barra. Os gregos criavam mais situações através do ex-benfiquista Giorgios Karagounis, muito mexido do lado esquerdo, mas foi Aggelos Basinas, aos 44 minutos, a criar o único lance de emoção para o lado helénico na primeira parte, com um remate de longe. A bola bateu no relvado e dificultou a defesa de Andreas Isaksson.

O mais difícil
O intervalo surgiu com um nulo no marcador, e a etapa complementar não começou muito diferente da primeira. Aos 65 minutos, após um cruzamento da direita do ataque helénico, Petter Hansson quase fazia autogolo, mas no lance seguinte a Suécia acabaria mesmo por derrubar a "muralha" grega, com um grande golo. Ibrahimovic tabelou com Larsson e o primeiro, com um remate potente e colocado do lado direito, fora da área, bateu o guardião contrário. Estava feito o mais difícil e o "castelo" grego veio mesmo abaixo, fruto da presença de dois avançados na frente de ataque sueca, que dificultou as marcações contrárias.

Jogo decidido
Aos 72 minutos, os nórdicos chegaram ao 2-0, na sequência de um contra-ataque e de um lance confuso na grande área. Nikopolidis defendeu um primeiro disparo de Larsson, mas na sequência do lance, o defesa Hansson saltou com dois defesas contrários, na pequena área, e a bola acabou por entrar na baliza da Grécia, para desespero de Nikopolidis. A Suécia como que "matou" o jogo, passando agora a controlar as movimentações contrárias e a apostar em trocas de bola seguras, não evitando, contudo, um bom lance de Vasilis Torosidis, perto do fim, com Isaksson a resolver.




Créditos; http://www.uefa.com

Um comentário:

Pedro Américo disse...

aaa mano
causa inveja assim ni mim não...
ce tah vendo a eurocopa então??
fedaputa

aki...akilo é um conto cara...
um rapaz que era viciado em filas.
ahuahuahu
só isso
ahuahuauh