domingo, 15 de junho de 2008

Grupo D.

Jogos do Grupo D. Sábado14 de Junho.
18:00. Innsbruck - Tivoli Neu. Suécia 1 x 2 Espanha
Tentos; 34' Ibrahimovic / 15' Torres, 90+ Villa.

Comentários; Felizmente não pude acompanhar os jogos de sábado.
Mas que a Espanha vai cagar no pal nas finais, vai.

Villa na hora certa.

A Espanha derrotou a Suécia por 2-1 e garantiu um lugar nos quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, em partida do Grupo D disputada este sábado no Stadion Tivoli Neu, em Innsbruck, depois do triunfo da Rússia frente à campeã Grécia, por 1-0. Zlatan Ibrahimović anulou pouco depois da meia-hora o tento inicial de FernandoTorres, mas um golo de David Villa nos descontos colocou justiça no resultado, depois de os suecos praticamente terem abdicado do ataque na etapa complementar. A Espanha lidera com seis pontos em dois jogos, enquanto os suecos mantém os três que tinham antes deste desafio, tantos com os russos.

Ala direita renovada
Depois da goleada de 4-1 na primeira jornada frente à Rússia, o seleccionador da Espanha, Luis Aragonés, não mexeu na equipa inicial, enquanto o seu homólogo Lars Lagerbäck teve de apresentar uma ala direita renovada com Fredrik Stoor e Johan Elmander, por força das lesões de Niclas Alexandersson e Christian Wilhelmsson. Os espanhóis mostraram desde cedo maior pendor atacante e, logo nos primeiros minutos, Torres apareceu duas vezes isolado no lado direito da área, após desenvencilhar-se dos adversários, mas os cruzamentos rasteiros do ponta-de-lança do Liverpool FC perderam-se no emaranhado de pernas da defesa nórdica.

Torres oportuno
Iker Casillas defendeu sem problemas um pontapé fraco do capitão sueco, Fredrik Ljungberg, mas aos 15 minutos a Espanha inaugurou o marcador num lance oportuno de Torres. Após um canto curto, o esférico chegou a David Villa, este cruzou tenso para o coração da área e o dianteiro esticou o pé direito desviando-o para o fundo das redes. A vantagem podia ter durado apenas alguns segundos, uma vez que, na jogada imediatamente a seguir, Henrik Larsson esperou pela desmarcação de Elmander na direita da área e endossou-lhe o esférico a preceito, mas o remate do extremo saiu ao lado.

Suécia equilibra
A Suécia equilibrou a luta a meio-campo e dispôs de mais uma boa oportunidade aos 22 minutos. Zlatan Ibrahimović assistiu Larsson dentro da área e o veterano, descaído no lado esquerdo, tentou o chapéu ao poste mais distante de Casillas, mas falhou a tentativa. A meio da primeira parte, Aragonés trocou Carles Puyol por Raúl Albiol, provavelmente devido a qualquer problema físico do central do FC Barcelona, e viu os suecos chegarem ao empate aos 34 minutos.

Ibrahimović à segunda
Ljungberg abriu na direita em Stoor e este cruzou largo para a área, onde Ibrahimović falhou a emenda à primeira, mas, de costas para a baliza, aguentou a pressão de Sérgio Ramos, virou-se e rematou com força suficiente para tornar infrutíferos os esforços de Carlos Marchena e Casillas, que ainda tocaram ligeiramente na bola. Villa testou a atenção de Andreas Isaksson aos 38 minutos e mesmo sobre o intervalo os espanhóis reclamaram penalty por derrube de Elmader a David Silva.

Isaksson em destaque
O seleccionador da Suécia trocou o autor do golo sueco por Markus Rosenberg ao intervalo e a sua equipa perdeu completamente o fulgor atacante na etapa complementar. A Espanha aproveitou o recuo do adversário e começou a levar cada vez mais perigo à baliza de Isaksson, como aconteceu os 63 minutos, quando, na mesma jogada, o guardião sueco negou o golo a Silva e Villa e depois Daniel Andersson conseguiu desviar pela linha de fundo o remate de Torres, tudo no coração da área.

Villa aproveita
Pouco depois, Isaksson desviou para canto um remate de longe de Marcos Senna, antes de Larsson chegar atrasado para a emenda à boca da baliza, após passe do recém-entrado Sebastian Larsson, a dez minutos do fim. Isaksson voltou a segurar um forte remate de Torres, mas nada pôde fazer ao 92º minuto da partida, altura em que Villa surgiu isolado e não perdoou, após um lançamento longo de Joan Capdevilla que a defesa nórdica não conseguiu interceptar.


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20:45. Salzburgo - EM Stadion Wals-Siezenheim. Grécia 0 x 1 Rússia.
Tentos; 33' Zyryanov
Comentários; Felizmente não pude acompanhar os jogos de sábado.

Russos afastam campeão.

A Rússia ganhou à Grécia por 1-0, golo de Konstantin Zyryanov ainda na primeira parte, e atirou os campeões europeus em título para fora do UEFA EURO 2008™. Os russos mantêm assim vivas as esperanças de passagem aos quartos-de-final.

Obrigatório ganhar
As duas equipas haviam perdido na primeira jornada deste Grupo D, a Rússia com a Espanha, por 4-1, e a Grécia com a Suécia, por 2-0, pelo que ambas procuravam uma vitória que recuperasse as suas aspirações na prova. Os gregos, campeões europeus em título, foram obrigados a uma abordagem diferente da que lhe é habitual, com um sistema de 4-3-3 mais ofensivo, contra uma Rússia a apostar num 4-5-1 mais consistente, para tentar explorar alguma falta de tranquilidade contrária.

Estudo mútuo
Por essa razão, os primeiros minutos foram de estudo mútuo, com os helénicos a sentirem grandes dificuldades para criarem lances de ataque continuado, perante um adversário mais expectante e a apostar claramente na velocidade dos seus médios-ala. Assim, aos 14 minutos, Roman Pavlyuchenko recebeu a bola do lado esquerdo e tentou colocar a bola em jeito sobre Antonios Nikopolidis, mas o guardião conseguiu tocar por cima da barra, num grande lance de futebol. Aos 20, a Grécia marcou um livre na esquerda, com a bola a ser despejada para a grande área, onde surgiu Igor Semshov a tentar afastar, mas quase a fazer autogolo. Foram as primeiras jogadas de perigo da partida, que aos poucos voltou a perder profundidade. Até que aos 33 minutos surgiu o tento que poucos esperavam.

Golo caricato
Torbinski centrou da esquerda, Nikopolidis perseguiu a bola junto à linha final, em zona proibitiva, e deixou que Sergei Semak chegasse primeiro e cruzasse de forma acrobática, surgindo Zyryanov sozinho na grande área a empurrar para o golo fácil. A Grécia acusou o toque e perdeu a tranquilidade no meio-campo, dando ao adversário muitas bolas para contra-ataques rápidos. Os russos aumentaram a pressão sobre os helénicos, com velozes lances pelas faixas, procurando sempre colocar a bola para desmarcações nas costas dos laterais gregos, que ficaram assim muito presos às suas posições. Até ao intervalo praticamente só deu Rússia, sem que, contudo, conseguisse criar mais lances de perigo.

Pavlyuchenko perigoso
O segundo tempo começou mais animado, com a Grécia a tentar reagir à desvantagem, mas continuou a dar espaços aos russos na retaguarda, mesmo após a entrada do ex-benfiquista Giorgios Karagounis. Pavlyuchenko teve nos pés, aos 52 minutos, o segundo da sua equipa, ao fugir pela direita e ao ultrapassar Georgios Seitaridis com facilidade, mas o seu disparo foi parar às malhas laterais. O ponta-de-lança serviu, aos 57 minutos, com um toque de calcanhar, o seu colega de equipa Diniyar Bilyaletdinov, e este rematou na passada dentro da área, com a bola a sair pouco ao lado da baliza de Akinfeev.

Noite russa
A noite era russa, apesar de a Grécia nunca ter desistido e de ter lutado com todas as suas (poucas) forças para chegar ao empate. Porém, os ataques eram sempre feitos mais em esforço do que com organização, pelo que o segundo tento esteve sempre mais perto de surgir para a Rússia do que para os helénicos. Karagounis bem tentou remar contra a maré, mas sozinho foi-lhe impossível. No derradeiro minuto, Pavlyuchenko teve ainda nos pés o 2-0, mas atirou por cima quando tinha tudo para facturar.


Créditos; http://www.uefa.com

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