sexta-feira, 20 de junho de 2008

Grupo D.

Jogos do Grupo D, Quarta-Feira 18 de Junho.
20:45. Innsbruck - Tivoli Neu. Rússia 2 x 0 Suécia.
Tentos; 24' Pavlyuchenko, 50' Arshavin.

Comentários; Essa Rússia me botou medo, tradição gigante pode não ter.. mas despacharam a segunda favorita do grupo ficando com a vaga, o talento é imenso.. os jovens, sem comentários e vai avante a Rússia rapaz, estou prevendo só as segundas colocadas de grupo passarem para a próxima fase em, tou prevendo.. me cobrem.


Talento à solta.

A Rússia apurou-se para os quartos-de-final do UEFA EURO 2008™, onde vai medir forças com a Holanda, isto após ter batido a Suécia, por 2-0, na última jornada do Grupo D, garantindo dessa forma o segundo posto, atrás da Espanha. Roman Pavlyuchenko e Andrei Arshavin marcaram os tentos da partida disputada no Tivoli Neu Stadion, em Innsbruck.

Pressão russa
De volta à selecção russa após cumprir uma suspensão de dois jogos, Arshavin foi o grande dinamizador do ataque da sua equipa logo desde o apito inicial, tendo mesmo protagonizado o primeiro remate com algum perigo aos 13 minutos. O avançado do FC Zenit St. Petersburg demorou mais oito minutos a obrigar o guarda-redes sueco Andreas Isaksson a uma atenta defesa para canto, sendo que na marcação do mesmo a bola foi cruzada na perfeição para Yuri Zhirkov, que encheu o pé esquerdo, acabando a bola por sair a rasar o poste. O vendaval ofensivo da Rússia não deixava a Suécia respirar, pelo que foi com naturalidade que surgiu o 1-0 para a formação de Guus Hiddink.

Pavlyuchenko factura
Estavam decorridos 24 minutos quando Aleksandr Anyukov encetou mais uma das suas letais incursões pelo flanco direito, antes de combinar com um colega e entregar a bola no meio a Pavlyuchenko, que não se fez rogado e atirou a contar. Até aí perfeitamente inócua em termos atacantes e ciente que uma derrota seria sinónimo do adeus à prova, a equipa sueca dispôs da sua primeira grande ocasião de golo aos 32 minutos. De costas para a baliza russa, Henrik Larsson efectuou um excelente desvio de cabeça, valendo ao guarda-redes Igor Akinfeev o facto de o esférico ter embatido na barra. A resposta russa, aos 36 minutos, foi tirada a papel químico, com Pavlyuchenko a rematar com estrondo à trave, mas foi a Suécia quem terminou melhor a primeira parte, tendo Fredrik Ljungberg visto Aakenfeev negar-lhe o 1-1 a dois minutos do intervalo.

Arshavin duplica
A Suécia pareceu regressar dos balneários com ganas de chegar rapidamente ao empate, mas os escandinavos sofreram um rude golpe cinco minutos após o reatamento. Um rápido contra-ataque deixou a nu todo o talento da formação russa, com Zhirkov a conduzir a bola com mestria, antes de a endossar ao embalado Arshavin, que colocou a bola fora do alcance de Andreas Isaksson. O 2-0 abrandou o ritmo de jogo, com a Suécia a acusar muito o toque e a Rússia a passar a gerir com inteligência a vantagem no marcador, o que acabou por ter resultados negativos na qualidade do futebol praticado. Apesar de ter sempre dois ou três adversários a marcá-lo, Zlatan Ibrahimović revelou-se sempre o único jogador sueco capaz de importunar o sector mais recuado da Rússia, mas o avançado do FC Internazionale Milano não chegava para todas as encomendas.

Poste nega Zyryanov
A avançar do cronómetro foi abrindo cada vez mais espaços na defesa sueca, sendo que apenas a falta de pontaria e alguma infelicidade na hora da finalização impediram o avolumar da vantagem russa. O mais gritante desses lances aconteceu aos 80 minutos, quando Konstantin Zyryanov enviou a bola ao poste. No entanto, a festa da Rússia já estava mais que garantida.








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20:45. Salzburgo - EM Stadion Wals-Siezenheim. Grécia 1 x 2 Espanha
Tentos; 42' Charisteas / 61' de la Red, 88' Guiza.

Comentários; Felizmente não pude acompanhar a pelada, jogo da Suécia x Rússia tri mais charmoso.

Doloroso adeus grego.

A Grécia, campeã europeia em título, encerrou a sua participação no UEFA EURO 2008™ com mais uma derrota, a terceira em outros tantos jogos, desta feita frente à já apurada Espanha, por 2-1.

Gregos retraídos
A Grécia, à procura da primeira vitória e do primeiro golo na prova, pouca iniciativa mostrou desde os primeiros minutos, recuando um pouco à procura do erro espanhol para encetar o contra-ataque. A Espanha, por seu turno, apesar das muitas alterações efectuadas na equipa titular, pegou nas despesas de ataque desde o início, tentando sempre colocar a bola nas costas da defesa helénica, ora por alto ora por passes incisivos. Para esse propósito muito ajudou o facto de a Grécia apenas cortar linhas de passe na sua linha defensiva, raramente acontecendo na intermediária.

Duo dinâmico
Neste contexto, o primeiro grande lance de perigo surgiu apenas aos 23 minutos, e para a Espanha. Xabi Alonso pegou na bola bem no seu meio-campo, viu o adiantamento do guarda-redes grego Antonios Nikopolidis e tentou um chapéu monumental a cerca de 60 metros da baliza contrária. A bola passou rente ao poste direito, com Nikopolidis completamente batido. A Espanha mandava no jogo, com Cesc Fàbregas e Andrés Iniesta a fazer a cabeça em água à defesa e meio-campo helénicos, com as suas investidas e passes rasgados, tanto para Sergio Garcia como para Daniel Güiza. Porém, apesar de o último passe sair quase sempre bem, a verdade é que o remate final nunca saía a preceito, pelo que a formação espanhola acabaria por pagar por tanto desperdício.

O inevitável Charisteas
Aos 42 minutos, a Grécia, que até então não tinha criado qualquer oportunidade de golo, chegava à vantagem. Giorgios Karagounis marcou um livre da esquerda e, no coração da grande área, surgiu Angelos Charisteas a cabecear certeiro, para o 1-0. Um tento que levou os ainda campeões a Europa para o intervalo a vencer.

Espanha sobe e marca
No segundo tempo, a Espanha entrou forte e pressionante e, aos 53 minutos, aconteceu um dos momentos altos do jogo. Alonso testou o seu excelente pontapé, de fora da área, e a bola embateu com estrondo no poste direito da baliza grega. A Grécia pareceu que se soltou com este tento, mas os espanhóis reagiram e acabaram por empatar, à passagem da hora de jogo. Güiza recebeu um passe longo na grande área e amorteceu de cabeça para a entrada de rompante de Rubén de la Red, que rematou com força para um golo de belo efeito. A emoção tomava conta dos acontecimentos e, aos 63 minutos, Charisteas isolou-se, ultrapassou Pepe Reina e rematou, de ângulo apertado, ao poste.


Jogo aberto
O encontro encaminhou-se para o fim com as duas equipas a abrirem e a chegarem com muito perigo junto das duas balizas, com oportunidades de golo de parte a parte. O golo haveria mesmo de aparecer para a Espanha, aos 88 minutos. Centro da direita de Sergio Garcia e Güiza surgiu a cabecear na grande área para o 2-1 final.




Créditos; http://www.uefa.com

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