terça-feira, 10 de junho de 2008

Grupo C.

Jogos do Grupo C, Segunda-Feira 09 de Junho.

18:00 . Zurique - Letzigrund. . Romênia 0 x 0 França

França e Roménia empataram esta segunda-feira a zero no jogo de abertura do Grupo C, disputado no Letzigrund Stadion, em Zurique.

Recorde de Thuram
Numa partida em que o capitão da França, Liliam Thuram, tornou-se no jogador que mais partidas disputou em fases finais dos Campeonatos da Europa, 15, ultrapassando o registo de Zinédine Zidane e Karel Poborský, a formação gaulesa tomou as rédeas do encontro desde o início. Colocado como homem mais adiantado dos romenos, Adrian Mutu tentou a sorte aos 11 minutos, mas sem êxito. Rápidos a sair para o contra-ataque, os homens de Victor Piţurcă voltaram a errar o alvo quando Daniel Niculae combinou com Bănel Nicoliţă, mas o pontapé frontal do primeiro, à entrada da área, errou saiu ao lado do poste direito de Grégory Coupet.

Anelka por cima
A França controlou a posse de bola nos instantes iniciais, mas sentiu algumas dificuldades em criar perigo na primeira meia-hora, excepção feita a uma saída atabalhoada do guarda-redes Bogdan Lobonţ que deixou a bola à mercê de Nikolas Anelka. No entanto, o cruzamento do avançado gaulês saiu directamente pela linha de fundo. Mas pertenceu mesmo ao dianteiro do Chelsea FC a primeira oportunidade de golo da partida, aos 33 minutos, quando cabeceou por cima da barra após canto da esquerda.

Flanco direito em acção
Anelka voltou a estar em evidência pouco depois. Ganhou espaço no lado direito da área, mas preferiu rematar de ângulo difícil em vez de tentar o passe atrasado e o lance perdeu pela linha final. Mais perigosa, a França voltou à carga pelo flanco direito e por pouco Karim Benzema não conseguiu a emenda à boca da baliza, após boa incursão pela grande área de Frank Ribéry, valendo o desvio de Răzvan Raţ para Lobonţ.

"Slalom" de Malouda
Com dificuldades em fazer chegar a bola em condições ao ataque, a Roménia animou os seus adeptos antes do intervalo, mas Mutu não conseguiu melhor do que ganhar um pontapé de canto. Após o reatamento, numa jogada de contra-ataque, Florent Malouda correu pelo corredor esquerdo francês, fez um "slalom" que tirou dois adversários do lance à entrada da área e rematou de pronto e forte à baliza, mas o pontapé do esquerdino passou a centímetros da baliza.

Lobonţ defende
Aos 52 minutos, um livre directo de Mutu, em zona perigosa, parou na barreira gaulesa e, pouco depois, após mais uma jogada de Ribéryna direita, Benzema fez o primeiro remate da partida na direcção da baliza, mas Lobonţ negou os intentos do avançado do Olympique Lyonnais. A França pressionou, embora continuasse sem tirar dividendos práticos desse domínio.

Livres directos
Raymond Domenech refrescou o ataque no espaço de seis minutos, substituindo Anelka e Benzema por Bafetimi Gomis e Samir Nasri, e o homólogo romeno não se ficou atrás, dando ordem de entrada a Codrea e Maruis Niculae para os lugares de Răzvan Cociş e Mutu. Na parte final, Ribéry e Claude Makelele erraram o alvo na marcação de livres directos e a Roménia acabou por manter mesmo as suas redes incólumes, conseguindo um resultado moralizador.




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20:45 . Berna - Stade de Suisse . Holanda 3 x 0 Itália
Tentos; 25' Van Nistelrooy, 31' Sneijder, 79' Van Bronckhorst.

A Holanda conseguiu o primeiro grande resultado deste UEFA EURO 2008™, ao bater de forma clara a Itália por 3-0, na jornada de abertura do Grupo C. Numa partida entre fortes candidatos ao título, os holandeses foram melhores em todos os aspectos e aplicaram aos transalpinos a mesma receita que estes costumam utilizar, um meio-campo forte, uma defesa coesa e um contra-ataque "cínico" e letal.

Arranque veloz
O grande jogo desta primeira jornada do Campeonato da Europa começou de forma frenética, com as duas equipas a entrarem a todo o gás como que a tentarem intimidar o adversário. Destaque especial para a Itália que, um pouco ao invés do que costuma fazer, assumiu o comando das operações iniciais, com diversas movimentações ofensivas. Ao contrário, a habitualmente ofensiva Holanda começou, aos poucos, a segurar mais a bola na intermediária, com menos elementos na frente de ataque. Uma situação que se manteve durante os primeiros 20 minutos, altura em que a Itália recuou um pouco, tapando os caminhos em frente à sua grande área e tentando, agora sim, o contra-golpe, com os velozes alas Mauro Camoranesi e Antonio Di Natale.

Aviso holandês
Estas alternâncias de domínio deram emoção à partida, mas a eficácia caiu apenas para o lado da Holanda. Aos 12 minutos, Camoranesi centrou para o coração da área, onde Luca Toni cabeceou com muito perigo, mas ao lado. Aos 17 foi a vez de a turma "laranja" dar o primeiro aviso. Dirk Kuyt serviu Ruud van Nistelrooy na perfeição, este isolou-se e ultrapassou Buffon, mas tropeçou e perdeu ângulo e tempo de remate. Esta foi uma primeira indicação do que viria a seguir.

Golos
Decorria o minuto 25 quando o marcador ganhou cor. Após jogada de insistência, Wesley Sneijder rematou forte do lado esquerdo e, em plena pequena área, Van Nistelrooy desviou para o 1-0. A Holanda evidenciava agora a sua veia ofensiva e os transalpinos, surpreendentemente, revelavam alguma descoordenação defensiva. Algo que ficou patente aos 31 minutos. Quando a Itália se balanceava no ataque, aconteceu o 2-0, por Sneijder. Giovanni van Bronckhorst fugiu pela esquerda num rápido contra-ataque, virou de flanco para Kuyt na direita e este, de primeira, assistiu Sneijder na área, que facturou com um remate acrobático.

Mais emoção
Antes do intervalo mais duas grandes situações. Aos 42 minutos, Rafael van der Vaart fez um passe rasgado fantástico que isolou Van Nistelrooy e este permitiu a defesa de Gianluigi Buffon. Grande oportunidade desperdiçada. Na resposta, em cima do intervalo, Di Natale recolheu a bola à entrada da área holandesa e rematou forte rente à barra da baliza de Edwin van der Sar. Uma primeira parte surpreendente, com a Itália a provar um pouco do seu "veneno" habitual perante uma Holanda eficaz.

Aposta de Donadoni
Na etapa complementar, o treinador Roberto Donadoni tirou Marco Materazzi e lançou Fabio Grosso, para dar mais acutilância ofensiva à sua equipa, mas a verdade é que a Holanda continuou a controlar as operações, apesar do maior domínio territorial transalpino e da entrada de Alessandro Del Piero, à passagem da hora de jogo. O meio-campo "laranja" esteve sempre muito bem na ocupação dos espaços e foi inteligente nas trocas de bola.

Final louco
Del Piero foi, nesta fase, o jogador em maior destaque, a fabricar espaços na grande área holandesa onde não existiam e a rematar algumas vezes para defesas atentas de Van der Sar. Luca Toni, aos 75 minutos, a passe do entrado Antonio Cassano, esteve quase a marcar, mas o atacante, isolado, atirou por cima da barra, quando tentava fazer o chapéu ao guardião contrário. Logo a seguir, numa ponta final de jogo emocionante, Fabio Grosso obrigou Van der Sar a excelente defesa, aos 77 minutos, com um remate em plena grande área, mas o veterano guarda-redes evitou o tento. O mesmo acontecendo com um livre de Andrea Pirlo, no melhor período italiano.

Trinta anos depois
Mas estava escrito que desta feita seria a Holanda a jogar no erro adversário, e o 3-0 haveria de surgir aos 79 minutos. Num rápido contra-ataque, Buffon ainda evitou o tento de Kuyt, mas este acabou por centrar para Van Bronckhorst, que cabeceou para o fundo da baliza. Estava feito o resultado mais dilatado até então no EURO, com a Holanda a bater a Itália pela primeira vez em 30 anos.


Créditos; http://www.uefa.com

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